Usina de Letras
Usina de Letras
166 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Doutor Sabe-tudo - Lenda dos Grimm -- 04/11/2002 - 19:35 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Veja mais==>Carta escrita em 2070


texto


Era uma vez um pobre fazendeiro chamado Auçá, que transportou uma carga de madeira até à cidade em uma carreta com dois bois, e vendeu-a por duas moedas de prata para um doutor. Depois de lhe pagar, o doutor foi almoçar; então, Auçá viu, como ele comia e bebia bem, e ficou emocionado, pois ele gostaria muito de poder se tornar, também, um doutor. Então, parou por um instante e resolveu perguntar-lhe se não poderia tornar-se um doutor também.
—Oh, sim, em pouco tempo! Disse o doutor.
—O que devo fazer?Perguntou o fazendeiro.
—Pra começar, compre um abecedário, mas um que contenha uma estampa de galo; em seguida, faça da sua carreta e dos seus bois o dinheiro que dê pra comprar roupas e os pertences de um doutor; em terceiro lugar, pinte um brasão com as palavras: "Eu sou o doutor Sabe-tudo", e pregue-o bem no alto da sua porta da frente!
O fazendeiro fez tudo que lhe fora recomendado. Depois de ter feito umas poucas curas, mas não muitas, aconteceu que um grande e rico senhor teve seu dinheiro roubado. Então, recomendaram-lhe o Dr. Sabe-tudo, que morava na aldeia e que poderia dizer-lhe onde o dinheiro estaria. Assim, o rico senhor aprontou seu carro, foi à aldeia e perguntou–lhe se ele era o Dr. Sabe-tudo. Sim, aquele era ele. Então, ele deveria acompanhá-lo e reencontrar o dinheiro roubado. Oh, sim, mas Grete, sua esposa, também iria com ele. O homem concordou com isto e mandou que ambos se assentassem no carro, e partiram juntos. Quando eles chegaram à quinta do nobre, a mesa estava posta; assim, deveriam comer primeiro. Sim, mas sua esposa, Grete, também, disse ele, e
assentaram-se à mesa.
Quando o primeiro criado trouxe um prato de boa comida, o lavrador cutucou sua esposa e disse:
—Grete, este foi o primeiro.
Disse isso, referindo-se ao primeiro prato que foi servido. Porém, o criado pensou que ele queria dizer que ele teria sido o primeiro ladrão; e como tinha sido realmente, ficou com medo dele e disse aos seus comparsas lá fora:
— O doutor sabe de tudo, nós vamos entrar pelo cano; ele disse que eu seria o primeiro.
O segundo não queria entrar, mas, ele tinha que fazê-lo. Então, quando ele entrou com a sua baixela, o fazendeiro cutucou a esposa:
— Grete, este é o segundo.
O criado ficou muito amedrontado, e cuidou de ir logo para fora. Com o terceiro não foi diferente; o fazendeiro disse novamente:
— Grete, este é o terceiro.
O quarto tinha que trazer uma tigela tampada, e o homem falou com o doutor que ele deveria mostrar sua arte e adivinhar o que a tigela continha; tratava-se de auçás. O fazendeiro olhou para a tigela, mas não sabia como se socorrer, e disse:
—Oh, eu, pobre Auçá!
Como o homem ouviu isso, exclamou:
— Então, se ele sabe que a tigela contém caranguejos, logo, sabe também com quem está o dinheiro.
O criado, porém, ficou com medo demais e piscou para o doutor, e este desejou sair lá fora por um instante. Quando ele chegou lá fora, todos os quatro confessaram que haviam roubado o dinheiro; queriam recompensá-lo e dar-lhe uma boa soma em dinheiro para que eles não fossem revelados; caso contrário, iriam para a forca. Eles levaram-no, também, até onde o dinheiro estava escondido.
O doutor concordou com aquilo, entrou novamente, sentou-se à mesa e disse:
— Senhor, agora eu quero saber do meu livro onde o dinheiro está.
O quinto criado trepou no forno e quis ouvir, se o doutor sabia mais alguma coisa. Ele sentou-se, porém, e abriu seu abecedário, folheou-o de um lado para outro e procurou o galo. Como ele não o encontrou, disse-lhe:
—Você está aí dentro e também deve ir para fora.
Então, o criado que estava no forno, achando que ele estava dizendo isso para ele, saiu apavorado e disse:
— O homem sabe de tudo."
Então, o doutor Sabe-tudo mostrou ao senhor onde estava o dinheiro, mas, não disse nada sobre quem o roubou, recebeu dos dois lados muito dinheiro como pagamento e tornou-se um homem famoso.

Fonte: www.udoklinger.de


Doktor Allwissend Es war einmal ein armer Bauer namens Krebs, der fuhr mit zwei Ochsen ein Fuder Holz in die Stadt und verkaufte es für zwei Taler an einen Doktor. Wie ihm nun das Geld ausbezahlt wurde, saß der Doktor gerade zu Tisch; da sah der Bauer, wie er schön aß und trank, und das Herz ging ihm danach auf, und er wäre auch gern ein Doktor gewesen. Also blieb er noch ein Weilchen stehen und fragte endlich, ob er nicht auch könnte ein Doktor werden.
„O ja", sagte der Doktor, „das ist bald geschehen."
„Was muß ich tun?" fragte der Bauer
„Erstlich kauf dir ein Abecebuch, so eins, wo vorn ein Gockelhahn drin ist; zweitens mache deinen Wagen und deine zwei Ochsen zu Geld und schaff dir damit Kleider an und was sonst zur Doktorei gehört; drittens laß dir ein Schild malen mit den Worten: ,Ich bin der Doktor Allwissend’ und laß das oben über deine Haustür nageln!"
Der Bauer tat alles, wie’s ihm geheißen war. Als er nun ein wenig gedoktert hatte, aber noch nicht viel, ward einem reichen, großen Herrn Geld gestohlen.
Da ward ihm von dem Doktor Allwissend gesagt, der in dem und dem Dorfe wohnte und auch wissen müßte, wo das Geld hingekommen wäre. Also ließ der Herr seinen Wagen anspannen, fuhr hinaus ins Dorf und fragte bei ihm an, ob er der Doktor Allwissend wäre. Ja, der wär er. So sollte er mitgehen und das gestohlene Geld wieder schaffen. O ja, aber die Grete, seine Frau müßte auch mit. Der Herr war damit zufrieden und ließ sie beide in den Wagen sitzen, und sie fuhren zusammen fort. Als sie auf den adligen Hof kamen, war der Tisch gedeckt; da sollte er erst mitessen. Ja, aber seine Frau, die Grete, auch, sagte er und
setzte sich mit ihr hinter den Tisch. Wie nun der erste Bediente mit einer Schüssel schönem Essen kam, stieß der Bauer seine Frau an und sagte:
„Grete, das war der erste", und meinte, es wäre derjenige, welcher das erste Essen brächte. Der Bediente aber meinte, er hätte damit sagen wollen: Das ist der erste Dieb; und weil er s nun wirklich war, ward ihm angst, und er sagte draußen zu seinen Kameraden:
„Der Doktor weiß alles, wir kommen übel an; er hat gesagt, ich wäre der erste."
Der zweite wollte gar nicht herein, er mußte aber doch. Wie er nun mit seiner Schüssel herein kam, stieß der Bauer seine Frau an:
„Grete, das ist der zweite."
Dem Bedienten ward ebenfalls angst, und er machte, daß er hinauskam. Dem dritten ging s nicht besser; der Bauer sagte wieder:
„Grete, das ist der dritte."
Der vierte mußte eine verdeckte Schüssel hereintragen, und der Herr sprach zum Doktor, er sollte seine Kunst zeigen und raten, was darunter läge; es waren aber Krebse. Der Bauer sah die Schüssel an, wußte nicht, wieer sich helfen sollte, und sprach:
„Ach, ich armer Krebs!" Wie der Herr das hörte, rief er:
„Da, er weiß es, nun weiß er auch, wer das Geld hat."
Dem Bedienten aber ward gewaltig angst, und er blinzelte den Doktor an, er möchte einmal herauskommen. Wie er nun hinauskam, gestanden sie ihm alle viere, sie hätten das Geld gestohlen; sie wollten’s ja gerne herausgeben und ihm eine schwere Summe dazu, wenn er sie nicht verraten wollte; es ginge ihnen sonst an den Hals.
Sie führten ihn auch hin, wo das Geld versteckt lag. Damit war der Doktor zufrieden, ging wieder hinein, setzte sich an den Tisch und sprach:
„Herr, nun will ich in meinem Buch suchen, wo das Geld steckt."
Der fünfte Bediente aber kroch in den Ofen und wollte hören, ob der Doktor noch mehr wüßte. Der saß aber und schlug sein Abecebuch auf, blätterte hin und her und suchte den Gockelhahn. Weil er ihn nicht gleich finden konnte, sprach er:
„Du bist doch darin und mußt auch heraus."
Da glaubte der im Ofen, er wäre gemeint, sprang voller Schrecken heraus und rief:
„Der Mann weiß alles." Nun zeigte der Doktor Allwissend dem Herrn, wo das Geld lag, sagte aber nicht, wer’s gestohlen hatte, bekam von beiden Seiten viel Geld zur Belohnung und ward ein berühmter Mann.
***
Fonte: Udo Klinger.de






































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 3210 vezesFale com o autor