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Infantil-->A verdadeira noiva - Lenda dos Grimm -- 31/10/2002 - 14:55 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fábulas selecionadas de Esopo (LXXII)- Zeus e o camelo

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A verdadeira noiva
Era uma vez uma menina jovem e bonita, mas a mãe dela tinha morrido cedo, e a madrasta fazia seu coração arder todo de sofrimento. A madrasta, quando lhe dava um trabalho para fazer, queria que fosse sempre o mais pesado e, ainda assim, ela mostrava-se incansável e dava tudo de si para conclui-lo. Mas o coração da maldosa mulher não podia comover-se com isso. Ela estava sempre insatisfeita, nunca era o bastante. Quanto mais a menina dava o duro no trabalho, mais a madrasta a sobrecarregava, sem nenhum outro propósito, senão fazer dela um burro de carga e tornar sua vida bastante aborrecida.
Certo dia ela disse-lhe:
"Eis ali seis quilos de penas que você deve selecionar, e se você não terminar isso hoje à noite, pode esperar por uma boa surra. Você pensa que pode vadiar o dia inteiro?"
A pobre menina abaixou-se para começar o trabalho, mas, as lágrimas fluíram dela e encharcaram seu rosto, pois ela sabia muito bem que era impossível terminar o trabalho em um dia apenas. Quando ela tinha já separado um montinho de penas, suspirava ou batia as
mãos de medo e, então, as penas se espalhavam e ela começava a separá-las novamente. Então, ela apoiou os cotovelos de uma vez sobre a mesa, deitou seu rosto sobre ambas as mãos e murmurou:
"Será que não há nenhum cristão no chão desta Terra que se compadeça de mim?"
Nisso, ela ouviu uma voz amena, que disse:
"Tranquilize-se, minha criança, eu vim para lhe ajudar".
A menina descobriu seus olhos e viu uma velha mulher de pé ao seu lado dela. Ela pegou a mão da menina carinhosamente e disse mais:
"Confie-me a sua aflição."
Vendo que ela falava de coração, então, a menina contou-lhe sobre sua triste vida, a de ter uma carga de trabalho atrás da outra e, agora, a de ter um determinado trabalho do qual não mais daria conta de terminar.
"Se eu não der conta destas penas, até hoje à noite, então, a madrasta vai me dar uma surra; ele ameaçou-me, e eu sei que ela faz o que ameaça".
Suas lágrimas começaram a cair novamente, mas a boa velhinha disse:
"Fique despreocupada, minha criança, acalme-se, vou dar cabo desse trabalho já, já."
A menina deitou-se em sua cama e dormiu logo. A velha sentou-se à mesa com aquele montão de penas! Estas voaram de bico para cima quase sem que ela as tocasse. Logo, estavam prontos os seis quilos. Quando a menina acordou, havia grandes montes empilhados, brancos como a neve, e tudo estava completamente limpo no quarto, mas a velha havia desaparecido. A menina agradeceu a Deus e ficou caladinha até que a noite veio. Então, a madrasta entrou e ficou pasma de ver o trabalho realizado.
"Está vendo, vagabunda, o quanto se pode arrumar quando se trabalha direito? Você ainda não planejou nenhuma outra coisa mais que você possa fazer? Claro que não, pois está aí assentada com as mãos no colo".
Quando ela saía, pensou consigo mesma:
"A criatura pode comer mais que pão, eu tenho que lhe dar trabalho mais pesado."
Na manhã seguinte, ela chamou a menina e disse:
"Eis aqui uma concha com a qual você vai esgotar o grande lago que fica bem no meio do jardim. E se você não concluir isso até à noite, você já sabe o que vai lhe acontecer."
A menina pegou a concha e viu que ela estava furada, e mesmo que ela assim não estivesse, o lago nunca seria esvaziado com aquilo. Pôs-se logo a trabalhar, ajoelhando-se n água; enquanto suas lágrimas caíam, ela batia concha. Mas, a boa velhinha reapareceu, e como ela já sabia da causa da sua tristeza, ela falou:
"Seja confiante, minha criança, esconda-se entre os arbustos e durma lá, quero fazer este trabalho já, já."
Quando a velha ficou sozinha, ele somente tocou no lago; como uma névoa, a água subia para as alturas e se misturava com as nuvens. Pouco a pouco o lago ficou vazio e, quando a menina acordou, vendo que já escurecia, correu para lá e viu que os peixes ziguezagueavam na lama. Ela foi até à madrasta e mostrou-lhe que o trabalho fora realizado.
"Você já deveria tê-lo feito há muito tempo," disse-lhe, mostrando-se pálida de raiva; mas ela inventou algo de novo. Na terceira manhã, ela chamou a menina:
"Lá, naquela planície, você vai construir para mim um belo palácio, que deverá estar pronto à noite."
A menina assustou e disse:
"Como eu posso realizar um trabalho tão grande?"
"Eu não tolero nenhuma contradição," gritou a madrasta, "do mesmo modo que você pode esvaziar uma lagoa com uma colher furada, você pode construir um palácio também. Quero mudar pra ele hoje ainda, e o mínimo que faltar, seja na cozinha ou na adega, você já sabe o que está por lhe acontecer".
Ela espantou a menina, e esta quando entrou no vale, as pedras já estavam lá, umas sobre as outras, em várias pilhas; com toda a sua força, ela não poderia mover a menor delas. Assentou-se e chorou, porém, esperou pela ajuda da boa velhinha. Esta não deixou que ela esperasse por muito tempo, chegou e consolou-a:
"Deite-se naquela sombra e durma, eu já quero construir o palácio para você. Se ele deixar você alegre, então, você poderá morar nele.
"Quando a menina foi embora, a velha tocou nas pedras cinzas. Logo elas se moveram, e se agruparam formando as paredes, como se um gigante as tivesse construído; assim, começou o edifício, e era como se inumeráveis mãos trabalhassem sem ser vistas, pondo pedra sobre pedra. O chão estremeceu, grandes colunas ergueram-se por si mesmas, até o alto e se distribuíram uma ao lado da outra, conforme convinha. No telhado, as telhas assentaram-se direitinho e, como já era meio-dia, o grande cata-vento girou como uma jovem aloirada, de vestido esvoaçante, no topo da torre. O interior do palácio tinha que ser preenchido até à noite. Como a velha começou isso, eu não sei, mas as paredes dos quartos estavam cobertas com seda e veludo, estavam lá cadeiras coloridas e bordadas e riquíssimas poltronas embelezavam a mesa de mármore; lustres de cristais penduravam-se no teatro e se refletiam no chão liso; papagaios verdes pousavam-se em gaiolas douradas e pássaros estrangeiros cantavam encantadoramente; todos os lugares estavam esplendorosos, como convinha a um rei que para lá deveria mudar-se.
O sol mostrou que iria se pôr quando, então, a menina acordou e sobre ela caíram milhares de brilhantes raios de luz. Com rápidos passos ela se aproximou e entrou no palácio pelo portão aberto. A escada estava coberta com pano vermelho e o corrimão dourado tinha árvores dando flores. Quando ela viu os magníficos quartos, ficou estarrecida. Ninguém sabe quanto tempo ela ficou assim, até que se lembrasse da sua madrasta.
"Oh,"disse para si mesma,que bom seria se ela, finalmente, ficasse satisfeita e não quisesse mais me fazer nenhum mal."
A menina foi e avisou à madrasta que o palácio estava pronto.
"Eu quero me mudar imediatamente."
Disse ela e levantou-se da sua cadeira. Quando ela entrou no palácio, ele teve que pairar a mão à frente dos olhos, pois o brilho das luzes era intenso demais.
"Está vendo," disse ela à menina, "como foi fácil para você, eu deveria ter mandado que você algo mais pesado."
Ela passou por todos os quartos e verificou em todos os cantos se algo foi esquecido ou tinha algum defeito, mas ela não pôde achar nada.
"Agora, vamos lá embaixo",disse ela, olhando para a menina com olhares rancorosos, "vou conferir a cozinha e o porão, e se você esqueceu de alguma coisa, você não escapará do castigo.
"Porém o fogo queimava no fogão, os alimentos estavam sendo cozidos nas panelas, uniforme e pá estavam prontos para uso e, nas paredes, estavam os reluzentes pratos de bronze. Nada faltou, nem mesmo a caixa de carvão e os baldes.
"Onde é a entrada para a adega?" Perguntou ela.
"Se não estiver repleto de ricos barris de vinho, você se sairá mal."
Ela mesma levantou a tampa e começou a descer pela escada, mas quando ainda não tinha dado dois passos, a pesada tampa da adega,que ainda estava meio entreaberta, despencou sobre ela. A menina ouviu um grito, ergueu a tampa depressa para vir acudi-la, porém, ela estava caída lá embaixo, já sem vida.Assim, todo o esplendoroso palácio passou a pertencer somente à menina. Nos primeiros tempos ela não cabia em si de contentamento, lindos vestidos dependuravam-se nos armários, os cofres estavam cheios de ouro, prata, pérolas e pedras preciosas, e não havia desejo que não pudesse ser atendido. Logo, espalhou-se pelo mundo inteiro a reputação da beleza e a riqueza da menina. Todos os dias apresentavam-se os pretendentes, mas ninguém a contentava. Finalmente, veio também o filho de um rei que soube tocar seu coração e ela apaixonou-se por ele. No jardim do palácio havia uma limeira verdinha, debaixo da qual um dia eles se assentaram juntinhos, e ele disse-lhe:
"Eu quero voltar para casa e obter o consentimento de meu pai para nosso casamento; eu lhe peço, espere-me aqui debaixo desta limeira, em poucas horas estarei de volta".
A moça beijou-o na face esquerda e disse:
"Seja-me fiel, e não deixe que nenhuma outra lhe beije seu rosto. Eu vou esperar aqui, debaixo desta limeira, até que você volte".
A menina ficou assentada sob a limeira, até que o sol se pôs, mas ele não voltou. Ela assentou-se ali durante três dias, de manhã até à noite, e esperou por ele, mas foi em vão. No quarto dia, como ele ainda não tinha voltado, ela disse:
"Certamente, aconteceu algum acidente com ele, eu quero sair e procurá-lo e não volto tão cedo, até que eu possa encontrá-lo."
Sua bagagem continha três dos seus mais belos vestidos, um com estrelas brilhantes bordadas, o segundo com luas prateadas, o terceiro com sóis doirados, amarrou um punhado de pedras preciosas em seu lenço e partiu. Ela perguntou em todos lugares por seu noivo, mas ninguém o tinha visto, ninguém sabia dele. Ela correu o mundo, mas não o achou. Finalmente, ele empregou-se com um fazendeiro como pastora e enterrou seus vestidos e as pedras preciosas debaixo de uma pedra. Assim, vivendo como uma pastora, protegia o rebanho dele, embora triste e cheia de saudade do seu amado. Ela tinha um bezerro mansinho, acostumado a comer da sua mão, e ela lhe dizia:
"Bezerrinho, bezerrinho, joelhos abaixou, não se esqueceu de sua pastora novamente, como o príncipe da noiva se olvidou, a que debaixo da limeira verde foi assente."
Então, o bezerro ajoelhou-se e ela o acariciou. Como vivia já há alguns anos a sós e muito pesarosa, correu um boato no país que a princesa queria celebrar seu casamento. O caminho para a cidade passava pela aldeia onde a moça morou, e aconteceu certa vez que, ao manejar seu rebanho, ela passou por seu noivo. Ele passou a cavalo cheio de orgulho e não olhou para ela, mas, quando ela o viu, reconheceu seu amado. Foi como se uma faca afiada cortasse seu coração.
"Oh", disse ela, "eu acreditei que ele permaneceria fiel a mim, mas ele me esqueceu".
No dia seguinte, ele voltou pelo caminho novamente. Quando ele se aproximou dela, ela disse para o bezerrinho:
"Bezerrinho, bezerrinho, joelhos abaixou, não se esqueceu de sua pastora novamente, como o príncipe da noiva se olvidou, a que debaixo da limeira verde foi assente."
Assim que ouviu sua voz, ele olhou para baixo e parou seu cavalo. Ele fitou a pastora na face, pairou a mão à frente dos olhos, como querendo lembrar-se de algo, mas cavalgou depressa para longe e logo desapareceu.
"Oh," disse ela, "ele não me reconhece mais."
E sua tristeza cresceu mais ainda. Logo em seguida, durante três dias, uma grande festa deveria ser celebrada na quinta do rei e a região inteira foi convidada.
"Agora, devo fazer uma última tentativa." Pensou a moça e, quando a noite chegou, foi à pedra debaixo da qual tinha enterrado seu tesouro. Ela pegou o vestido com sóis doirados, vestiu-o e enfeitou-se com as pedras preciosas. Ela soltou seus cabelos que, até então, ela mantinha presos com um lenço e eles caíram em cachos longos. Assim, ela foi para a cidade e por ninguém foi notada na escuridão. Quando ela entrou no salão iluminado, todos se voltaram
estupefatos, mas ninguém sabia de quem se tratava. O príncipe caminhou para ela, porém, ele não a reconheceu. Ele a conduziu para a dança e ficou tão arrebatado por sua que não pensou mais na outra noiva. Enquanto transcorria a festa, ela desapareceu na multidão, voltou para a aldeia e, antes da alvorada, apressou-se em vestir suas roupas de pastorinha novamente.
Na noite seguinte, ele tirou o vestido com as luas prateadas e pôs uma meia-lua de pedras preciosas em seus cabelos. Quando ela apareceu na festa, todos os olhos voltaram-se para ela, mas o príncipe foi depressa ao seu encontro, e apaixonadamente dançou somente com ela e não para ninguém mais. Antes de ir embora, ela teve que lhe prometer que viria à última noite da festa. Quando ela apareceu pela terceira vez, ele estava usando o vestido de estrelas, que brilhava a cada passo que ela dava, e a fita nos cabelos e o cinto tinham estrelas de pedras preciosas. O príncipe tinha esperado por muito tempo por ela e foi direto ao seu encontro.
"Diga-me somente quem é você." Perguntou ele.
"Parece que eu já lhe conhecia há muito tempo."
"Você não sabe," respondeu ela, "o que eu fiz quando você se despediu de mim?"
Então, ela aproximou-se dele e beijou-o na face esquerda; neste momento, seus olhos caíram como cortina, e ele reconheceu a verdadeira noiva.
"Venha," disse ele, "não posso ficar mais aqui."
Estendeu-lhe a mão e conduziu-a até à carruagem. Como se fosse ventania forte, os cavalos se apressaram para o maravilhoso palácio. Já de longe, as janelas iluminadas brilhavam. Quando estavam passando pela limeira, desta saiu um enxame de vaga-lumes, e seus ramos se sacudiram emanando seus odores. Na escada, as exuberantes flores, do quarto ressoavam os cantos dos pássaros estrangeiros e, no corredor, a corte inteira estava de pé, e o padre esperava para celebrar o casamento do noivo com a verdadeira noiva.
(Fonte: www.udoklinger.de)
DIE WAHRE BRAUT
Es war einmal ein Mädchen, das war jung und schön, aber seine Mutter war ihm früh gestorben, und die Stiefmutter tat ihm alles gebrannte Herzeleid an. Wenn sie ihm eine Arbeit auftrug, sie mochte noch so schwer sein, so ging es unverdrossen daran und tat, was in seinen Kräften stand. Aber es konnte damit das Herz der bösen Frau nicht rühren, immer war sie unzufrieden, immer war es nicht genug. Je fleißiger es arbeitete, je mehr ward ihm aufgelegt, und sie hatte keinen andern Gedanken, als wie sie ihm eine immer größere Last aufbürden und das Leben recht sauer machen wollte.
Eines Tags sagte sie zu ihm: "Da hast du zwölf Pfund Federn, die sollst du abschleißen, und wenn du nicht heute abend damit fertig bist, so wartet eine Tracht Schläge auf dich. Meinst du, du könntest den ganzen Tag faulenzen?" Das arme Mädchen setzte sich zu der Arbeit nieder, aber die Tränen flossen ihm dabei über die Wangen herab, denn es sah wohl, daß es unmöglich war, mit der Arbeit in einem Tage zu Ende zu kommen. Wenn es ein Häufchen Federn vor sich liegen hatte und es seufzte oder schlug in seiner Angst die Hände zusammen, so stoben sie auseinander, und es mußte sie wieder auflesen und von neuem anfangen. Da stützte es einmal die Ellbogen auf den Tisch, legte sein Gesicht in beide Hände und rief: "Ist denn niemand auf Gottes Erdboden, der sich meiner erbarmt?"
Indem hörte es eine sanfte Stimme, die sprach: "Tröste dich, mein Kind, ich bin gekommen, um dir zu helfen." Das Mädchen blickte auf, und eine alte Frau stand neben ihm. Sie faßte das Mädchen freundlich an der Hand und sprach: "Vertraue mir nur an, was dich drückt." Da sie so herzlich sprach, so erzählte ihr das Mädchen von seinem traurigen Leben, daß ihm eine Last auf die andere gelegt würde und es mit den aufgegebenen Arbeiten nicht mehr zu Ende kommen könnte.
"Wenn ich mit diesen Federn heute abend nicht fertig bin, so schlägt mich die Stiefmutter; sie hat mir´s angedroht, und ich weiß, sie hält Wort." Ihre Tränen fingen wieder an zu fließen, aber die gute Alte sprach: "Sei unbesorgt, mein Kind, ruhe dich aus, ich will derweil deine Arbeit verrichten." Das Mädchen legte sich auf sein Bett und schlief bald ein. Die Alte setzte sich an den Tisch bei die Federn, hu! wie flogen sie von den Kielen ab, die sie mit ihren dürren Händen kaum berührte. Bald war sie mit den zwölf Pfund fertig. Als das Mädchen erwachte, lagen große, schneeweiße Haufen aufgetürmt, und alles war im Zimmer reinlich aufgeräumt, aber die Alte war verschwunden. Das Mädchen dankte Gott und saß still, bis der Abend kam. Da trat die Stiefmutter herein und staunte über die vollbrachte Arbeit.
"Siehst du, Trulle", sprach sie, "was man ausrichtet, wenn man fleißig ist? Hättest du nicht noch etwas anderes vornehmen können? Aber da sitzest du und legst die Hände in den Schoß." Als sie hinausging, sprach sie: "Die Kreatur kann mehr als Brot essen, ich muß ihr schwerere Arbeit auflegen."



























































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