Uma vez mais, a mente que não domina,
Assiste encantada, um novo ser,
Que assim meio sem jeito,
Um pouco imperfeito,
Se inicia.
Uma vez mais, o novo amor que germina,
Usa como seiva, o apodrecer
Dos sonhos desfeitos,
E o cheiro do leito
Que esfria.
Uma vez mais, rega o choro que termina,
Este que finalmente vai ser :
O derradeiro eleito,
O amor perfeito,
A utopia.
Bia Ferraz
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