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Humor-->Capitalismo Selvagem -- 18/03/2003 - 10:50 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Unilateralismo Selvagem
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Antes só, do que mal acompanhado. Em se tratando do presente, ou mesmo, em relação ao passado. Tudo depende do interesse dessa gente. É triste e até comovente. Mas é, também, a verdade. A verdade aparente. A verdade de um lado. Do lado ruim da cidade. O lado do imprevidente. A turma do inconseqüente.

Nas relações multilaterais, não existem santos, jamais. Todos tem interesses. Interesses, nem sempre legais. Basta ler os jornais. A favor ou contra, tem gente. De guerras e tudo o mais. Mas contra o povo, somente. Estão todos os demais.

Ninguém está preocupado. Com o povo, o cidadão. A briga é de hegemonia. O poder da decisão. A moeda escolhida. O euro e o dólar na mão. Eis aí a confusão. O petróleo já não é nosso. Tem dono, de antemão. Querem fazer a guerra. Para conter a inflação. Acabar com o terrorismo. Enterrar o comunismo. Mentira em primeira mão.

Ninguém se liga na gente. Se morre ou se fica doente. A questão de fundo é outra. É de ordem meramente. Econômica, principalmente. Política inconseqüente.

A Rússia depende do Iraque. O Iraque tem o petróleo. A Rússia compra do Iraque. A França tem bons negócios. A Espanha e a Inglaterra. Esperam o final da guerra. Pra receber seu pedaço. O bolo será repartido. Para todos os aliados. Todos estão conformados. Cada qual tem o seu lado. Seu interesse guardado.

Turquia e Paquistão. Espera-se pela adesão. Aluga-se terreno ao lado. Para instalar o canhão. A força do aliado. Facilitando a invasão. Em troca de alguns trocados. Muito pra lá de milhão.

A China tem seus defeitos. Mas também tem qualidades. O mercado de consumo. Chega perto de um bilhão. Quanto aos direitos humanos. Praticados por beltranos. Morram todos os cicranos. Quero vender meus produtos. E serviços americanos.

Todos contra a explosão. A bomba atômica é perigosa. Pra esta ou aquela nação. Só eles podem testar. Acabaram com o Japão. E vem aí mais fumaça. E onde há fumaça, há fogo. Diz assim, o refrão. A Coréia que se cuide. Vai chegar sua vez. De sentir grande pressão. Toda vez que soltar bomba. Vai levar um safanão.

A ONU será desligada. As nações ficarão desunidas. A organização do comércio. Será também suprimida. O Tribunal Penal nem se fala. A voz da Justiça se cala. E a própria OTAN, coitada. Será de pronto desativada. E nova era começa. De escravidão planejada. Os ricos, sempre mais ricos. E os pobres, com quase nada.

Vamos acabar com o terrorismo. Assim disse o patrão. Atire a primeira pedra. Aquele que acredita nisso. Nessa falsa afirmação. Israel e Palestina. Brigam há quarenta anos. E o americano é omisso.

Ao povo só resta assistir. E torcer pelo zero a zero. Pois se der a goleada. A guerra logo termina. Igual a outra passada. Lá no Afeganistão. E outra guerra começa. Em nome da liberdade. Em defesa do irmão. A favor da união. De forças, diria ele. Das balas de seu canhão. Homens de aço. Faço esta homenagem. Ao grande e bom Cazuza. Capitalismo selvagem. Que agora tem uma sede. Onde mora a burguesia. A burguesia que fede.

Domingos Oliveira Medeiros
18 de março de 2003





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