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Cordel-->O CORDEL DO RIO DAS MORTES -- 27/10/2006 - 11:36 (Hull de la Fuente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O CORDEL DO RIO DAS MORTES



(Hull de La Fuente)


Vou falar do Rio das Mortes
Um rio espetacular
Que tem esse nome estranho
E a razão vou explicar,
Em criança em perguntei
A razão do nome triste
E a minha curiosidade
Foi respondida num chiste.

Um dia, já faz bom tempo,
Junto à minha irmã do meio,
Perguntamos a “seu” Bento
Por que um rio bonito
Tinha um nome tão feio.
Seu bento ficou aflito,
Mas também envaidecido
E contou-nos o acorrido.

Que foi nos tempos de outrora,
Das velhas expedições,
Bandeirantes rio acima
Com suas embarcações,
Procuravam as riquezas
Ouro, prata e emoção,
Exploravam as belezas
Dos rios e da região.

Relatou que, muitas vezes,
Quando a noite aproximava
O chefe da expedição
Às margens do rio parava,
Mas quando amanhecia
Era uma grande aflição,
Todos “acordavam” mortos
Sem nenhuma explicação.

Só depois de algum tempo,
Quando outros barcos subiam,
Viam os mortos ao relento
Que em suas redes “dormiam”,
Não era morte violenta
O que por ali se via.
Pois “dormiam” calmamente
Dia e noite, noite e dia.

Passaram-se muitos anos
Em busca de explicação,
Até que um padre italiano
Encontrou a solução,
Era um tal de gás metano
Que irradiava do chão,
Matando durante o sono,
Sem chance de evasão.

E o rio de lindo porte,
Que banha o meu estado,
Recebeu o nome da Morte
Pois assim foi batizado.
Ele é um rio querido,
Que nos enche de emoção,
De todos, ele é amigo,
Claro e sem poluição.

E esse rio de encantos
De que estou falando agora,
Acalma dores e prantos
E a tristeza manda embora.
Ele é o rio da saudade
Dos meus tempos de menina
E quem quiser conhecê-lo
Passe lá por Xavantina.


(Da série de poemas e fotos dedicados às regiões de Mato Grosso, terra abençoada que me viu nascer)
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