Todos os dias, do nascer ao pôr do sol,
A faina diuturna toma o tempo inteiro,
Insidiosa, de janeiro a janeiro,
Começa o meu dia com o arrebol...
É para ti, porém, o meu pensar primeiro,
Em meio ao encanto da brisa matinal,
Ainda inspirado no prazer total
Do nosso amor, do qual o ar mantém o cheiro...
Tua ternura não me sai do pensamento,
Nem dessa paixão um só instante esqueço,
Por todo o dia me domina a saudade,
Pois estar eu sem ti é me faltar metade,
Até que chega a noite e não mais padeço:
Feliz, fruo desse amor cada momento.
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