De longe chegam cartas.
Apelam às sombras.
Este rio está quase seco,
Nada o faz nascer.
Entrelaçam-se incertezas,
De o tentar viver.
Pedras amaciam o leito,
A água limpa o lixo.
O sono apoderou-se do rio,
A carta tem selo timbrado.
As sombras não respondem,
Rasgam tudo.
Vou tentar adivinhar,
Qual será a palavra-chave.
O porque do atraso,
Para o rio reviver .
Grande ser sombrio,
Deixa o ar limpo.
Faz o rio respirar,
Brincar com os peixes.
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