Nos lençóis frescos, brancos e puros, restam cicatrizes num rude revés dos sonhos da paixão...
Entreguei-me no escuro aos desejos, me entreguei sem impor condições...
Planejei os sonhos nas pulsações do coração...
Esqueci que a vida é terna como brumas nos momentos lúcidos, que se esvai nos devaneios amargos da desilusão...
Nas quimeras sem alicerce era tudo felicidade!
Viajei e me entreguei além da cama aos braços de um ser insensível, irreal!
No azul do meu mundo hoje não tenho enlevos, perdi o meu tudo na separação...
Nas madrugadas frias em silencio, o meu corpo soluça em intensa demência, preciso sentir o frescor das manhãs de outono.
E no perfume da primavera quero morrer de amor...
Nos braços das noites o corpo sedento relembra saudades, trazendo teu nome...
Não posso negar que nos pensamentos os meus ciúmes e vícios se chamam você...
Que me tirava de um mundo ingrato, quando deitávamos na relva do Olímpio,
éramos um corpo deslumbrado nos ais dos murmúrios!
Onde anda teus beijos que me levaram a loucura?
Responda ao meu pranto, preciso ter esperanças de olhos abertos, querendo você...
Eu te amo, te adoro, meu amor é único.; deixe que minhas loucuras no teu corpo se acalmem e me façam feliz...
Fim.
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