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Cordel-->De Daniel Fiuza para mestre Egídio, 2. Réplica -- 07/11/2001 - 08:26 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De Daniel Fiuza para mestre Egídio, 2. Réplica


Alo grande amigo Egidio
Meu mestre nesse cordel
Parceiro bom numa rima
Veloz como um corcel
A tua manha me ensina
Poeta bom me fascina
Eu sempre tiro o chapéu.

Entre o nordeste e o sul
Difere-se um bocado
São dois Brasis diferentes
O sul é rico e abastado
O nordeste passa fome
O povo quase não come
Sofre sozinho e calado.

Nordestino deixa a terra
Sai feito um judeu errante
Vai com a família inteira
Vira um faminto retirante
Na cidade passa horrores
Ninguém vê as suas dores
Sofre faminto e delirante.

Grandes não têm interesse
No nordeste desenvolvido
Sem mão de obra barata
Com o povo esclarecido
Preferem os coitadinhos
Analfabetos e caladinhos
Bem explorado e sofrido.

Acho que ainda não nasceu
O homem que vai enfrentar
Essa quadrilha de abutres
Que só pensa em dominar
Nada fazem pelo povo
Querem se eleger de novo
Pra novamente roubar.

Esse que governa agora
Diz acabei com a inflação
Mas o povo ainda chora
Sem emprego na aflição
As coisas só aumentando
O Fernandinho viajando
Sem nem pensar na nação.

Pediram dinheiro emprestado
Para um tal de compulsório
Que vinha no preço do carro
Num empréstimo ajudatório
Na nossa meteram mão
Não devolveram um tostão
Outra vez viramos espólio.

Para o povo pediram ouro
Para salvar nosso Brasil
Todo mundo cooperou
Com esse tesouro varonil
Juntaram uma tonelada
Não ficou nem a fachada
Cadê o ouro? Sumiu...

Se for prender desonesto
Tem que fabricar cadeia
Fazer milhões de chicotes
pra eles entrarem na peia
E botar pra trabalhar
Depois de muito apanhar
E devolver a coisa alheia.

Você me passou a bola
De volta te foi passada
Ainda não falamos nada
Da criança abandonada
Vive na rua sem nome
Perdida passando fome
Por bandido adotada.

Um abraço do amigo

Daniel fiuza
06/11/2001





















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