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Cordel-->Dêxa de ipocrisia cumpadi, vem cá vê -- 22/10/2006 - 10:32 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dêxa de ipocrisia cumpadi vem cá vê!
Por Airam Ribeiro 22/10/06

Pobre num bébi petrói
E nem come istatai
Ele ta priucupado cum a fome
Que in sua casa tem dimai
Qui pógreço qui nada!
Cê num cunhece camarada
Nem viu uma fome jamai!

Ela é fêia é duída
Ela num tem curação
Chega e num qué saí
Ela é memo de upinião
Ospeda na casa do pobre
Fugino da casa do nobre
Pra morá no meu sertão.

E o cabôco intão
Qui vê ela na ativa
Num ta quereno sabê
De quem é a cumitiva
Qué qui ela vai simbóra
E saí dali pra fóra
É dela qui elis se isquiva.

A fomi quano aparece
Se ospeda no fugão
Dá um chute na farinha
Manda pra longe o fejão
Dêxa as vêis o cardo da palma
Pra dá uma sustança na alma
Inquanto é cavado o chão.

Fica ali grudada na foici
Pra dá o seu gorpe fatá
Veno os corpo se isvaí
A custa de água cum sá
Qué sabê cuma é a morti?
Dê uma chegada aqui nu norte
É rutina, é coisa baná!

Só quem móra perto
Dum currá eleitorá
É qui num morri de fomi
Mai tombém num vai ingordá
Si tem tiutulo na gibêra
É trocado pela fêra
Qui é mandado das capitá.

Ocêis qui vévi iscreveno
Mai num cunhece o nurdeste
Para déça ipocrisia
Vem cá vê fazê um teste
Aqui só é um poquim mai bão
Só nas épra de inleição
Dispois vem a fomi da peste!

Pruquê Sum Pálo ta chei
De genti qui é nordistino?
Prigunti elis cumpadi
Cuma vivia seus minino?
Elis si fôro para aí
Foi somente pra fugi
Daquele triste distino.

Num mudô mutia coisa não
Cum eça borsa famia
Ocê só crê in tulevisão
Quero vê cê vim cá um dia
Memo na terra du prisidente
Tombém morri gente
De fomi, sem aligria.

“Eu sô fio do nordeste
Num négo o meu naturá”
Tombém tô nas prucição
Dus qui qué trabaiá
Tô a pricura di imprêgo
Num axei, num é segrêdo
Eu num vô li tapiá.

e-mail airamribeiro@gmail.com
















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