Ela no bosque estava escondida
A ninfa que tiraste a minha vida
Bela, formosa, loucamente amada
Por coração insóbrio desejada.
Em sua busca eu agora partira
De tanto que a saudades me encobrira
Guiado pelo amor olhei atônico
Quando a vi, corri, e fiquei afônico.
Nua, entre rochas ela estendida
Seu corpo pelo cupido esculpido
Nas frias rochas morta ela jazia.
Já desiludido desta paixão
Prostrei-me com o sujo rosto em chão
Implorando, a Deus, o seu perdão.
Martin Meier 08/08/2004
(soneto decassilábico) |