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Artigos-->1767 – 1785 História da Literatura Alemã - Titanismo -- 08/07/2002 - 21:43 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TITANISMO(1767 – 1785)

Alexandra Weber

Fundamentos históricos





Caracterização da época



Expoentes



Resumo de “O ladrão”, de Schiller.







Fundamentos históricos



“Titanismo” ou “Impetuosismo” literário alemão, foi assim chamado por Friedrich Maximilian Klinger, depois do seu Drama que teve o mesmo título. Ele surgiu no tempo do Absolutismo. O “Titanismo” era um programa contra o Iluminismo e uma rebelião contra o Absolutismo. O “Titanismo” sempre aspirou uma genuína revolução literária, que não fosse sustentada por um movimento popular político revolucionário. Os protagonistas trágicos da época (Veja também Karl Moor - “O ladrão”) deveriam ser reconhecidos, e a Justiça deveria modificar as práticas fracassadas do viver.



Caracterização da época



A ira dos homens jovens da época, que combatiam perigosamente o Estado absoluto com idéias de liberdade, despertou sensaç com seus exorbitantes gênios e pateticismo. Eles protestavam contra a opressão exercida pelos burgueses sobre os príncipes absolutistas. Mas, a maioria hesitava em fazer atos de protestos, como também, de simpatia no papel; pois os interesses políticos (particularismo, abuso do poder pelos príncipes, insegurança do Direito, censura) não permitiam aos escritores se intrometer, realmente, na vida política, de modo que pudessem satisfazer suas energias em suas obras. O mais significativo romance da época é o breve romance de Goethe “O sofrimento do jovem de Werther”. Com a avalanche de críticas da sociedade e profunda ânsia natural, ele alinhavou os novos modelos de sensibilidade. A trágica história do jovem Werthers atingiu de modo evidente os nervos da época — o romance fez um sucesso tremendo em toda a Europa (e, além disso, teve um devastador efeito sobre os jovens. Imitando o infeliz suicídio de Werther, ocorreu uma enorme onda de suicídios).



Expoentes



Os mais importantes representantes da época foram Friedrich Maximilian Klinger (Tumulto e ímpeto) Friedrich von Schiller (O ladrão)

Johann Wolfgang von Goethe (O sofrimento do jovem de Werther) e Jakob Michael Reinhold Lenz (O educador de um príncipe)

Houve, naturalmente, outros autores como Johann Georg Hamann, Johann Gottfried Herder, Friedrich Leopold , Heinrich Leopold Wagner, só para nomear alguns, que ficaram logo desconhecidos.





Resumo de “O ladrão”, de Schiller.



Maximiliano, marquês de Moor tem dois filhos: Karl, o primogênito, é encantador e um pouco leviano, descuidado; o mais jovem, Franz, é mesmo muito inteligente, mas, também, feio e violento. Como Franz quer tomar o poder, precisa em primeiro lugar tirar do caminho seu irmão Karl. Ele consegue isso falsificando uma carta em que seu pai deserda e anatemiza, (amaldiçoa, excomunga) Karl. Profundamente ferido, Karl cria uma quadrilha com seu amigo, Spiegelberg, enquanto Franz põe seu pai em desespero com a falsa notícia da morte de Karl e, logo em seguida, encerra o velho numa torre. Ele divulga também a morte de seu pai e assume o poder. Em vão, tenta ele conquistar a mulher de Karl, a Senhora Amália. Os ladrões dividem-se em dois grupos liderados por Karl, e seus partidários ajudam os pobres, vingam-se perseguindo inocentes e condenando políticos e patronos corruptos. Os parceiros de Spiegelberg são contra somente crimes brutais . Um jovem rapaz com o nome de Kosinski evidencia-se no grupo de Karl e conta a este sua história de vida. Por causa da narrativa, Karl teve que pensar em Amália e decide voltar ao castelo com um nome falso. Logo reconhece ele que Amália ainda o ama, mas não o reconhece, até que ele diz a ela a verdade. Franz fica sabendo dos planos de Karl e esconde seu pai na floresta vizinha para que morra de inanição, e jura vingança. Mas, o fiel criado Hermann alimenta-o em segredo. Quando Franz percebe que seus planos falharam, enforca-se, pois vê este ato como única saída. Karl se proclama e é reconhecido como lider dos ladrões. Seu pai morre de tanto horror. Karl foge, pois deseja levar uma nova vida, mas Amália não quer abandoná-lo e, assim, eles fogem juntos. Mas, os demais ladrões lembram a Karl o seu juramento de que ele nunca os abandonará. Amália reconhece que ela não pode mais reconquistá-lo e quer suicidar-se. Mas, não tem coragem de fazer isso por si mesma, e então pede a Karl para fazê-lo. Ele mata Amália e decide apresentar-se à Justiça. Ele cuida de um pobre jornaleiro preso, que tinha muitos filhos na família, a fim de que esta receba o alto resgate que ficou abandonado pelo lider dos ladrões.



Texto original em Alemão Autora: Alexandra Weber, Schwerte/Ruhr 2001 Tradutor: Elpídio de Toledo
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