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Cordel-->Se ficá o bixo pega se corrê o bixo come -- 13/10/2006 - 11:03 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se ficá o bixo péga se corrê o bixo come
Airam Ribeiro julho 2006

Sou matuto lá da roça
Mai iela lá ieu larguei
Pra cê gente grande arto
Há mutio tempo pensei
Tô ni Brasia a um tempo
Mai cunfesso num agüento
Deças tramóia bem sei.

Só se vê nas tulevisão
Baxaria no senadu
E os da crâma tombém tá
Todos elis viciado
Tanta cpi num sei de quê
Qui eu falo pra vosmicê
Qui tô ficano inojado.

São tanto home de pôsi
De gravata e palitó
Fazeno tanta maifa
Qui do Brasí tenho dó
È sanguesuga das ambulança
Mensalão e traficança
Tanto rôbo numa óra só.

Num falo de toduzeles
Pruquê nem tudo tão infrirtado
Tem gente boa na crama
Cuma tombém no senadu
Mai o resto meu irimão
Coitadinha di mia nação
Tamo tudim é lascado

Tinha um partido séro
Cum o nome de pt
Qui andava criticano
Anti de intrá no pudê
Despois qui intrô intão
Apareceu tanto ladrão
Só i lá veno pra crê.

Tinha maifas anteriô?
Disso inté já sabia!...
Nunca pensei qui o pt
Tinha a mema filusofia
Ele era nóça isperança
Nos fizéro como criança
Chamo iço de cuvardia.

Falava nua tá de ética
E de uma hunestidade.
E a ta da currupção
Elis ia acabá de verdade.
Foi só intrá acunteceu
Do Delúbi inté i Diceu
Era tudim farsidade!

Teve um ta de Ginuino
E um tá de Marco Valéro
Qui do jeito qui andava
Paricia home séro
Nunca vi néça ocasião
Aparecê tanto ladrão
Inté o do Ministéro!

Nunca vi tanto dinhêro
Pur ai iguá peteca
De mão in mão nas mala
E anté memo nas cueca
Nunca vi tanto ladrão
Qui me alembrei dos gavião
Robano os fiin das marreca.

Ta correno mutio dinhêro
Num tá de um dossiê
Eu nem sei qui bixo é esse
E nem tô aqui pra sabê
Diz os povo da cidade
Quisso é uma das mardade
Desses povim do pt.

Nóis istava isperançoso
O pt era a istrela guia
Era a upusição certa
Pra nos defendê ni Brasia
Mai foi tudo ao contráro
Nos fizéro de otáro
Cuma iele nos iludia!...

E nóis pensano qui o pt ia
Prendê tudim os ladrão
Do guverno éfeagacê
Qui ia tudim pra prisão
Mas qui nada, qui vexame!...
Apareceu foi ôtro inxame
Pra acabá cum a nação.

Um dia briguei pur eli
I briava pra daná
Acreditava nas priposta
Quano elis ia falá
Dei meu votim consciente
Agora digo pra mia gente
Qui num sei mai ni quem votá.

Se ficá o bixo péga
O bixo come se corrê
Saimo do Firnando Inrique
Caimo no oto pruquê?
Um vendeu as istatais
O ôtro passeia dimais
Ancim cuma é qui vai cê?

Tamo no mato sem caxôrro
E sem guia no matagá
O Brasí num ta cresceno
E o povo qué trabaiá
Bôrssa famia só inventa
Pra dexá os trezento e cinqüenta
Sem o pai de famia ganhá.

Esse pai de famia coitiado
Vem sofreno pra valê
Derna o ôtro guverno
O ta Firnando agacê
Essi Brasí sem imprêgo
Vévi no memo inrêdo
Nessi ôtro do pt.

Sai um entra ôtro
Qui já virô brincadêra
No interiô tem uma prosa
Qui se torna verdadêra
Elis são tudim iguá
Se nóis num sabemo votá
Inton qui guente a sujêra!

Deus do céu manda Jisuis
Decê na terra ôtra vêis
Pra vê as cara de santo
Dano uma de sensatêis
Dá um pulim ni Brasia
Pra vê a grande anarquia
Qui o psdb e o pt já fêis.

Ocês duente qui vévi
Brigano sem sabê
Dá um pulim im Brasia
Pra móde ocê memo vê
Nóis brigamo no interiô
Mai num sabemo do sabô
Qui elis comi no pudê.

Meuzamigo brasilêro
Num fica pur aí brigano
Pru causa de dois home
Qui fica se disputano
Só qué seus voto home!...
Adispois disso elis some
E nem pra nóis ta ligano.

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Meu caro amigo leitô
Descurpe a mia franqueza
Se iço num acuntecdeu
Ocê me isplica cum clareza
Se ocê tivê a razão
Eu li digo de anti mão
Qui tiro do site cum certeza.







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