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Artigos-->A Mais Nova Peripécia de Bush -- 08/07/2002 - 09:43 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Mais Nova Peripécia de Bush - A Farm Bill

(Domingos Oliveira Medeiros)





Casa de ferreiro, espeto de pau. Dois pesos e duas medidas. Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Quem pode, manda; obedece, quem tem juízo. Estes são os ditados mais apropriados para o novo golpe às exportações dos países ditos emergentes, que acaba de ser aprovado pelo Congresso norte-americano. Trata-se da chamada Lei Agrícola, que, segundo Bush, será sancionada imediatamente. Este diploma legal introduz recursos da ordem de US$ 173 bilhões de dólares ao programa de subsídios aos agricultores e que, na prática, invalida a concorrência em relação aos produtos e insumos agrícolas, prejudicando os grandes produtores internacionais, como é o caso do Brasil.



Diante dessa prática protecionista dos Estados Unidos, que caminha na contra mão do livre mercado e da livre concorrência entre os atores econômicos, vem à tona uma outra questão, também de interesse dos Estados Unidos, que é a organização da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), para a implantação da qual há fortes resistências da parte dos trinta e quatro países das Américas (exceto Cuba) que dela farão parte, conforme advertência que teria sido formulada, segundo o jornal Correio Braziliense, em edição desta data, pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal).



A integração da economia do continente latino-americano é boa idéia; remonta ao governo de Bill Clinton. Mas a maneira equivocada e autoritária como vem sendo conduzida a questão, pelo atual governo americano, está deixando as nações envolvidas com um ar de desconfiança. E com justa razão. Não é a primeira vez que os EUA passam por cima de regras de convivência coletiva, e mesmo de aspectos de ordem ética e moral, para atender seus propósitos. Até agora, todas as ações desenvolvidas por Bush trazem a marca da imposição, da quebra de regras fundamentais de comércio e do descaso em relação aos seus parceiros comerciais.



Não é por outra razão que grandes conglomerados econômicos vêm quebrando regras de conduta que sempre foram fielmente observadas pelos capitalistas americanos. As ações fraudulentas ocorridas da Enron, na WordComp, na Xerox e na University é um mau sinal. Sinal de que o último resquício de credibilidade que existia na força do capitalismo de resultados está no seu final. Muito em breve, a humanidade terá que encontrar outro tipo de comunismo ou de capitalismo para levar avante seus propósitos de paz e prosperidade duradouras.



Está na hora de os países adotarem uma postura mais clara e mais firme em relação às regras antidemocráticas e injustas com que vêm sendo conduzidas as ações do governo Bush.





Domingos Oliveira Medeiros

11 de maio de 2002











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