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Artigos-->RASTILHO DE PROSAS -- 30/11/2000 - 17:45 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rastilho de Prosas não se propõe a provocar uma explosão poética na já tão explosiva ou implodida Brasília. Talvez, como Manuel Bandeira, Antônio Virgílio também esteja farto do lirismo comedido ao abrir com Poetar, que traduz o momento mágico da captura, não só da imagem, mas também do momento inesquecível da criação poética.

A ousadia do Autor lhe permite , na casa sete, relembrar Bandeira e na oitava, homenagear Pessoa.

Simples é quando se ama simplesmente A Moça do Décimo Primeiro, dona de uma tez de pequi maduro. No Vácuo da Paixão, Antônio Virgílio avança o sinal sem a preocupação de dar seta, sem perceber que o calor obsceno domina minha alma por demais Promíscua.

Antônio Virgílio nos permite com sua obra, uma grande divagação poética, engendrada por muita química, suor, cores, e, entremeadas pela sutil emoção de uma Beleza Morta, ao mais duro pranto de um Náufrago, que em sua trajetória se permite deitar com a amante, levantar-se com uma esposa enciumada e sem ao menos conseguir entender a Crônica da Infidelidade que o levou a acordar com a mão no saco de um tal Agenor.

São tantas as prosas que decidi decretar uma Gastronomia Ditatorial, que muito me agradou pelo requinte da sobremesa: Uma passeata de Sem Terra e desempregados com cobertura da turba do barbudo farfante. Antônio Virgílio desnuda em seus versos, uma busca inquietaste pelo amor essência, amor paixão; quer seja por Capitu, ou até mesmo a moça capaz de verticalizar sua caneta tinteiro. Antônio Vigílio tem sua veia poética um sólido tempero ideológico a nortear sua obra. De Antônio Virgílio só tenho até então o conhecimento de sua obra e a firme reconhecimento de um candango: “Não escreva nada que se arrependa depois”.

O potencial de Virgílio é inegável. A densidade de sua obra me dá a certeza de estar diante de um Poeta que se ocupa em tornar sua obra um Pequeno Grande Outdoor, onde denuncia o desrespeito público ao trabalhador, sem tornar-se mais um panfleteiro perdido de Brasília.



Osmar Rodrigues

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