Usina de Letras
Usina de Letras
254 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50555)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->LOURA FATAL -- 09/11/2003 - 19:14 (Walter da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














A LOURA FATAL
(uma história verídica)




















Original de WALTER SILVA













Novembro de 2003

SINOPSE


Esta história ocorreu entre os anos de 1987 e 1993, no Estado de Pernambuco. Os nomes aqui mencionados são fictícios, embora os personagens tenham existido. É um caso de ardente paixão
não obstante estar eivado de conotações neuróticas, tal qual o tema do filme “ATRAÇÃO FATAL”, de Adryan Line.
O autor, personagem vivo do caso, não aumentou nem mascarou os fatos, sua dramaticidade e as datas nas quais a história efetivamente ocorreu. Os detalhes irrelevantes, indiretamente ligados ao caso, são propositalmente omitidos, posto que não acrescentam maior ou menor intensidade e veracidade à narrativa.
__________________________________________________________



O PREÂMBULO
(capítulo primeiro)



Depois que foi eleito presidente de um sindicato de profissões liberais, ele começava nova fase em sua vida profissional. Um sindicato pequeno, recém-criado, mormente numa época em que a febre sindical grassava no país. Ele precisava aumentar o quadro de sócios para expandir a luta da categoria nas empresas pública e privada. Foi durante a realização dessa meta, que recebeu, certo dia, um telefonema na sede do sindicato. Era uma voz meio nervosa, que falava compulsivamente, sem quase não dar chance de o interlocutor falar.
ANITA era o nome da moça, que ouvira falar da instalação do sindicato pelos jornais. Era funcionária pública estadual e voltava ao batente, depois de uma licença médica para tratamento de uma depressão.
Ela se dizia bastante interessada em ser sócia, em apoiar o difícil começo. Conversaram durante mais de meia hora, durante a qual ele respondeu suas principais perguntas e, ao final, ela prometera participar da próxima reunião.
WAMBERTO, casado, três filhos, sendo que o temporão, um garoto de 10 anos, seu amado herdeiro, viera três anos depois de ele ter sido pai de duas moçoilas. A mulher dele, colega de profissão, uma pessoa bonita, intelectualmente bem posta, com um emprego federal desde os tempos em que se namoraram, estudaram juntos e constituíram família, depois da colação de grau.
AURORA, além de profissional prestigiada, apoiava o marido em suas incursões, tanto na arte como nas atividades profissionais. De tal forma que, meses depois, ele era alçado a diretor-adjunto da Federação dos profissionais e em seguida houvera se tornado vice-presidente da mesma Federação.
ANITA, conforme prometera, compareceu à reunião do sindicato. Era fisicamente uma mulher atraente, da raça branca, aloirada, estatura mediana, muito loquaz e aparentemente interessada em dar serviço. Sua alcunha em casa era “loura”, como a chamavam carinhosamente. WAMBERTO, discretamente, saira ao encalço de uma pessoa conhecida e pedira informações sobre a nova filiada. A pessoa, uma mulher, explicara que ANITA, era alguém de prestígio, parenta de um alto funcionário do governo estadual e amigo íntimo de um parlamentar da República, um senador. Ela viera de um tratamento longo para curar uma depressão. WAMBERTO não conseguiu detectar nada que contra-indicasse a ajuda da moça no seu interesse para participar da luta que mal começava. Ao voltar do trabalho, ela estava quase sempre presente no sindicato, ocasião em que se dispôs a organizar o cadastro geral e o arquivo, preparando-o para os tempos da informatização. O contato da moça no sindicato, estava se tornando quase diuturno e, à medida que o tempo passava, WAMBERTO foi sendo atraído pela jovem fêmea, de corpo escultural, pele aveludada e pernas que chamavam a atenção dos componentes da diretoria, que já estavam comentando esse tipo de assédio, aqui e acolá. Os encontros noturnos nos bares, eram uma tônica do grupo, principalmente às sextas-feiras, quando saíam da sede do sindicato. E o curioso é que AURORA, a mulher de WAMBERTO, já começara a desconfiar desse relacionamento que estava se tornando algo obsessivo, o que se agravaria em breve tempo.
Com a chegada das eleições para o Conselho de Classe, o próprio presidente encarregou-se de fomentar uma campanha maciça, para a mudança de diretoria no órgão. WAMBERTO, homem criativo e dado às letras, preparara com um pequeno grupo a campanha, na qual, figurava o nome de sua mulher, AURORA, na chapa principal, que seria eleita dias depois com uma vitória inaudita. Não será desnecessário dizer que a própria ANITA participara ativamente no dia das eleições, angariando votos para a chapa e votando ela mesma na “rival”.


PAIXÃO SEGUNDO UMA LOURA
(capítulo segundo)


Com a vitória da chapa produzida no sindicato, restariam os preparativos para a posse, um programa de trabalho e tocar o barco para a frente. Mergulhado numa avalanche de acontecimentos, WAMBERTO já não podia disfarçar seu relacionamento com a loura, seu constante encontro noturno. Certo dia, depois de uma jornada de trabalho estafante, no mesmo bar de sempre, ele sentira que havia sido tragado pela mulher, que se derramava em cuidados. Sem seu carro para voltar para casa, ANITA ofereceu-se para conduzi-lo à casa e, cochilando, quando deu por si, estava num motel, próximo ao bairro onde morava. Depois de todo o clima possível, com a invasão em seu território, de uma mulher que lhe oferecia muito em matéria de sexo, WAMBERTO se deu conta que sucumbia, se entregava, enfim.
Como é de hábito em casos dessa natureza, a situação de WAMBERTO em casa, estava começando a se tornar insuportável, envolvendo os filhos e a estabilidade de uma união que já durava quase 30 anos, contando com os tempos de namoro. AURORA, uma mulher rígida, séria mas ludibriada, começava sua própria campanha para desestabilizar essa relação ilegítima. Convocava amigas íntimas para que ficassem de olho na tal amante. Isso ocorreu mais de uma vez em viagens do sindicato e do Conselho de Classe, quando a categoria participava de seminários e congressos profissionais. Por mais de uma vez, AURORA perseguia como um detetive particular, os passos dos dois amantes, seja dentro ou fora do Estado. Para isso, utilizava pessoas amigas que pudessem vigiar de perto seus passos e percalços. Com a presença também constante de AURORA nas atividades do órgão de classe, do qual tornou-se vice-presidente, o caso foi se tornando cada vez mais público, já que no sindicato e nos outros locais, a presença de ANITA e WAMBERTO se fazia notar, afora as noites que se encontravam frequentemente, provocando um pânico na família do presidente do sindicato, em que pese sua constante e cínica negação.
Não é demais afirmar, que AURORA amava WAMBERTO por muitas razões. Certa vez, ele próprio, inadvertidamente, revelou a uma amiga do casal, que ANITA, apesar do perfil depressivo, o que muitas vezes denotou, “era boa de cama”. Claro que uma declaração dessas estaria rapidamente nos ouvidos de AURORA. É útil que também se diga, que a tal amiga íntima do casal, já tivera, muitos anos atrás, um certo chamego com nosso homem, rastro que o tempo resolveu apagar. Donde se conclui que, indubitavelmente, WAMBERTO vinha, faz anos, mantendo seu status de mulherengo contumaz, tornando esse episódio o coroamento de sua desgraça.
Em casa, como sói ocorrer nesses casos, ele já não gozava do mesmo prestígio de antanho. Os filhos, a quem amava e era amado, permaneciam em defesa da mãe e já presenciavam os momentos nervosos e até as altercações instaladas no seio de um lar que fora tão harmonioso. Mas, incauto, WAMBERTO, em sua cegueira óbvia, não demonstrava mais respeito pelo casamento, a despeito do amor que, comprovadamente, AURORA sentia por ele e vice-versa. Mas, sempre argumentando que tudo não passava de boatos e intrigas dos adversários, ele sustentava sempre perante sua mulher, que nada tinha com ANITA e continuavam a viver juntos, tentando salvar o barco do casamento e aportar em algum cais seguro.
Certo dia, porém, ele resolvera romper com a amante, sob ameaças e a maior irascibilidade possível. A operação “inferno total” teria início. Num retorno para sua casa, no mesmo município de ANITA, WAMBERTO foi seguido pelo Volkswagen 1965 de sua amante, que, insistente e compulsivamente, queria sob qualquer hipótese, levá-lo a um motel, com a negativa constante dele. Após uma tremenda discussão em plena rua, sob olhares de algumas pessoas, ele desviou seu carro para uma rua mais erma e esperou a chegada de ANITA que, fora de si e aos gritos foi calada com uns safanões aplicados por ele. Depois desses momentos de tensão e baixaria, pela manhã, algum amigo dele ouvira num programa de rádio, na coluna policial: “Administrador, alto funcionário de estatal, espanca mulher em via pública”. AURORA tomara conhecimento de tudo isso, ficando ao lado do marido e apoiando-o no que fosse possível. Ao se ver escanteada e relegada a último plano, ANITA incrementou ainda mais seu plano diabólico de obter o amante a qualquer custo.
Certa noite, no mesmo bar de costume, nas proximidades do sindicato, foram AURORA e WAMBERTO aguardar a hora do concerto que teria lugar num famoso teatro do Recife. ANITA, sabedora de toda a agenda do agora ex-amante, esperou pacientemente o final do espetáculo e perseguiu o carro de AURORA, em alta velocidade, reservando um verdadeiro show à parte.
Ao se aproximarem de sua residência, ambos viram seu veículo interceptado pelo fusca envenenado de ANITA. Olho rútilo e visivelmente dopada, correu para cima do casal que, sob a reação de WAMBERTO, que tentou conversar, abordando-a, viu que seria inútil, quando ela apanhou as chaves do carro de AURORA, jogando num terreno baldio junto a um prédio público. Esse espetáculo durou quase 2 horas e só foi resolvido depois que eles foram buscar uma chave duplicata. Noutra ocasião, sentindo que havia sido preterida, ignorada, humilhada e isolada do grupo, ANITA retornava à fase depressiva, tomando medicamentos controlados. Durante essa fase, do inferno total, a moça aloirada, tentou inutilmente falar com WAMBERTO, postando-se em frente à residência do casal, ficando ali chorando, chantageando e... culminando com sua tentativa de suicídio, cortando um dos pulsos, quando AURORA foi obrigada a chamar urgentemente o pai da suposta suicida, que veio buscá-la, sob os olhares da vizinhança do casal, em sua vergonha suprema.
A uma pessoa amiga de AURORA, a infeliz amante, teria ameaçado matar o filho menor do casal, caso ele não reatasse seu caso de paixão enlouquecida. Sabedora do fato, AURORA correu a prestar queixa numa delegacia do município, sob alegação de insegurança familiar, com tal ameaça da ex-amante.
Porém, o pior viria acontecer. Com o esmorecimento da relação, o retorno da doença de ANITA e o reconhecimento de que tudo estaria melhor agora, o casal resolveu encarar a realidade e retomar uma vida regular. Certa vez, porém, a recaída já tão adiada, fez com que WAMBERTO tivesse a desgraça de se reencontrar com a loura fatal. O homem tem duas cabeças. Quando a de cima não raciocina... entra a de baixo que age apenas instintivamente.
Encontraram-se nalgum lugar e, sob a aparência de que nada havia acontecido, os dois amantes irrecuperáveis, foram a um motel e...



HÁ GOSTO PRA TUDO
(capítulo terceiro)

Durante toda essa epopéia, WAMBERTO separou-se de AURORA, não somente tendo como causa os fatos narrados, mas, segundo um acordo tácito e a extrema tolerância dela, que aceitou-o de volta à casa, julgando ter salvo um casamento de quase 25 anos. Aquariano, dizem, é leviano, volúvel e tem a cabeça nos ares, noutro mundo. Nosso homem, apesar de inteligente, criativo e de bom relacionamento, não fugia à regra. O reencontro com a amante, fez com que ele jogasse tudo pela janela, resultado da sanha de querer sempre experimentar, errar, experimentar. Tresloucadamente, depois de passar a noite com a amante, trouxe seu carro e estacionou-o em sua própria garagem, num misto de afronta, ingenuidade e provocação. A família, revoltada com tal atitude, exigiu de AURORA que mantivesse a separação, para que ninguém sofresse mais e, ainda, tendo como agravante, a declaração de ANITA, de que mataria o filho menor do casal.
Desse dia em diante, o clima tornou-se pesado naquela casa. As discussões aumentavam, os desentendimentos se acumulavam até a ponto de, certo dia, ambos terem parado na delegacia da mulher, sob a alegação de AURORA de que ele havia tentado agredi-la fisicamente, depois de uma altercação que começara na cozinha, sob o olhar atônito de uma criada de mais de 20 anos de serviço doméstico.
Tomada a providência jurídica sob a orientação de amigas, AURORA aguardou pacientemente o dia em que o oficial de justiça intimou nosso incauto cônjuge, a deixar a casa, com prazo determinado.
Ao cabo de alguns dias depois e passados o prazo e algumas desavenças, mal-quereres e um silêncio total entre o casal, WAMBERTO abandonou o lar que construira, levando consigo: o automóvel, a câmera fotográfica, alguns livros e discos, uma máquina de escrever e, obviamente, as roupas que possuía.
Instalou-se num pequeno hotel à beira-mar de Olinda, como hóspede-residente, categoria que lhe dava a outorga de poder pagar um preço mais em conta. Infelizmente, estaria muito próximo à casa da amante, que, ainda sob o efeito da depressão compulsiva, voltaria a insistir nessa que alguém denominou, atração fatal.

Julgando-se livre da amante e fracassado no casamento, WAMBERTO ainda se encontrava sob o fantasma de ANITA que, certo dia, começou a insistir para ele morar com ela, ser sua esposa como ela dizia de boca cheia. Mas ele não queria, inventava uma mentira qualquer, alegando que mereceria ter um tempo para si mesmo. Tanta insistência, fez com que ela aparecesse no hotel, sob o ar perplexo dos hóspedes, o olhar rútilo e o rosto meio desfigurado, insistindo em que ele fosse vê-la ali próximo a um prédio recém-construido. Ele foi, depois de muita insistência dela e observou que ela portava uma arma branca, uma faca de cozinha, umas dez polegadas. Ele, calmamente, observando que ela se encontrava meio fora de si, pediu para que lhe entregasse a faca que estava guardada dentro de uma sacola plástica. Ela disse que se mataria se ele não fosse se encontrar com ela, que merecia mais atenção e que o amava. Ele, sem conseguir resgatar a arma de suas mãos, deu-lhe as costas e voltou para o hotel. Em seguida, ao observar do apartamento, lá estava o fusca branco, envenenado, estacionado em cima de uma pequena elevação ao lado do prédio do hotel, quase à margem da avenida litorânea. Ela, mal-vestida, irascível, gritando e chorando, empunhou a faca na mão direita e disse que iria se matar. Ele, vagarosamente, tentou ir ao seu encontro mas ela, inesperadamente, ajoelhou-se em frente ao carro e, num gesto decidido e rápido, penetrou a faca afiada e brilhante em seu ventre. WAMBERTO não acreditava no que via. Se esvaindo em sangue, ANITA ainda entrou no carro e tentou dirigi-lo na contramão, já inerte, sem forças. Ele, sob o olhar incrédulo das pessoas naquele mar vermelho de sangue onde se encontravam, correu e virou o carro para a esquerda, voltando e disparando de imediato ao próximo hospital. Lá chegando, ela desmaiada e perdendo sangue, foi atendida na urgência. Ele, sob orientação de um médico, correu ao banco de sangue a trazer plasma e sangue para salvar-lhe a vida.
Depois de esfaquear-se, ANITA gritava com dificuldade:
“Não vou mais poder ter meu filho com você... não vou”!
Permanecera em coma algumas horas. O pai, um homem aparentemente depressivo, dissera a um cunhado da vítima, que não queria ver a cara do homem, motivo principal da tentativa de suicídio.

Depois da cirurgia, e de alguns dias de hospital, WAMBERTO, que conhecia de perto a terapeuta que assistia ANITA, foi informado de que ela, compulsivo-depressiva, necessitaria de uma longa licença médica, já praxe em sua vida profissional. Passado o susto e a eventual presença da morte, a vida voltara regularmente. O casal, ainda sob o talvez impacto da compaixão, resolveu morar junto. Foram noventa dias dificílimos. Ali, instalados num apartamento à beira-mar de Olinda, muitas foram as vezes em que ANITA sofreu surtos de depressão, trancando-se no quarto de empregada para tentar matar-se. WAMBERTO, comparecia às reuniões do condomínio a tentar explicar aos vizinhos que sua mulher, depressiva, não se responsabilizava durante o surto e ele, humildemente, pedia-lhes desculpas, pelo transtorno.
Numa manhã do verão de 1993, enquanto estava numa colônia para tratamento da depressão, em casa de um casal de médicos amigo dela, WAMBERTO, resolveu abandonar o apartamento. A duzentos e cinqüenta quilômetros de distância, ANITA de nada soube. Ele “fugira” sem deixar aviso. Ao voltar, ela encontrou o apartamento quase vazio, sem o “marido” e somente os fantasmas de um tempo obsessivo.
Três anos depois, eles se encontraram numa cidade próxima a uma Ilha. Ele estava descansando e muito recentemente a havia encontrado novamente, quando foram a um motel, noutra recaída dele.
Lá em Vila Velha, um pequeno lugarejo que dera origem à Ilha, ele estava escrevendo um volume de contos. Avistou-a ao sair da modesta casa onde se instalara. Ela correu para ele. Dormiram juntos. Dias
depois, ela voltava àquele lugarejo e, de longe, tentava explicar a ele alguma coisa. Ele, como todo aquariano que pressente, supôs o que teria acontecido. Hoje, passados tantos anos, ela cuida de uma filha, menor, na casa dos pais, o melhor e mais eficaz remédio que poderá curá-la dessa relutante depressão.

...o...

todos os direitos reservados copyright by WALTER SILVA ©





























































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui