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Discursos-->14. O CAMINHO DA CARIDADE -- 15/06/2002 - 05:25 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Qualquer ser humano que se preze não duvida dos ensinamentos do Cristo, pois a verdade evidenciada é tão clara quanto a água das fontes cristalinas e rumorosas. Caminhem comigo através desses ensinamentos e vejam quão belos são os desígnios de Deus. As alamedas floridas abrir-se-ão risonhas e olorosas, viçosíssimas, envolvidas pelo amor. Não temam enfrentar a luz e terão a possibilidade de transgredir as leis humanas para procedimento mais consentâneo com os ditames da lei de Deus.

O homem é um violador por sua natureza. Isso faz dele ser privilegiado, pleno de poderes espirituais e morais. É preciso saber reconhecer esse fato como dádiva divina e não como mérito proveniente do concurso de forças materiais. Ao homem cabe perceber que Deus é o criador e que a criatura não age por impulso próprio, senão nos domínios dos atos elaborados por livre-arbítrio. Mas quem lhe deu esse livre-arbítrio? Sem Deus, poderia o homem ter consciência da existência em si? Tais perquirições nos levariam a estudo filosófico que comprometeria nossa intenção. Nosso intuito é simples, claro, definido: é estabelecer princípios de conduta baseados no evangelho do Cristo, os quais nortearão todo o proceder. Tais princípios, em momento algum, ofendem a natureza humana. Antes, exigem conhecimento cada vez mais percuciente do magnetismo material, de modo que se ponham aptos a cada vez melhor discernir o bem do mal.

Uma advertência se faz necessária para que a compreensão de nossas palavras seja integral: o homem deve evitar o mais possível os hábitos desonestos que vem adquirindo através de suas vidas imperfeitas, vidas que se unem de geração a geração e que se perpetuam na sociedade humana. Tais hábitos, como o fumo, a bebida alcoólica, o consumo de carne, o abuso do sexo, a fantasia desvairada, estão impedindo a livre evolução do espírito. Esses laços morais prendem o desenvolvimento dos hábitos sãos que protegem a saúde do corpo e do espírito.

Essa luta que vimos preconizando não exige poucos sacrifícios, pois os vícios arrastam para o precipício dos prazeres mais vis. Enquanto perdurarem no homem esses crimes contra a natureza humana, não poderão os espíritos atender com proficiência aos reclamos de salvação que se erguem a Deus por toda parte do planeta.

Não tem sentido quebrar o vaso por tão pouco: vida confortável e pecaminosa. É muito mais fácil resgatar em vida física esses “pecados” do que aguardar a redenção que se prometem a si mesmos após a desencarnação. Não duvidem do fracasso dessa atitude. Antes, é preciso adquirir fé nos ensinamentos que estamos enviando. Essa fé não é difícil: basta olhar para os homens, para as nações, e verificar como grassa o desequilíbrio, a imoralidade, a desonestidade e o crime. Essa fé não é difícil: basta verificar as guerras que massacram tantos inocentes, a cobiça que escraviza tantos infelizes, criaturas sem culpa mas condenadas a vida de subalternidade que embrutece o espírito, impedindo-o de evolutir como deveria. É verdade que a purgação dos inocentes será creditada junto à justiça divina, mas esse fato não deve confortar os corações; antes, deve atemorizar os que se subtraem a essa situação, pois é sinal de que partilham das forças perversas que facultam o crime descrito. Assim, é preferível atenuar o mal em vida, procurando compreender que o trabalho redime, que o Bem Maior é a recompensa sagrada destinada aos que souberem justamente buscar no amor a premissa primeira para seu procedimento.

Homens de bem, auxiliem os que perambulam ociosos, sem atentar para os benefícios esquecidos da espiritualidade. Estabeleçam programa de ação que vise ao envolvimento dos que têm faculdades potenciais magníficas, mas que vegetam em sua inconsciência. Reúnam-se em grupos de trabalho e empreguem a palavra do Cristo como chamariz sagrado de sua missão apostólica. Saiam de sua atitude passiva e corajosamente enfrentem a tarefa onerosa. Serão fartamente recompensados. Superem os entraves colocados pelas forças do mal e ergam a bandeira de Deus nessa luta sem tréguas. Assistam com amor aos irmãos desassistidos e providenciem o agasalho aos desagasalhados. Matem a fome e mitiguem a sede dos sequiosos e famintos. Estendam seu manto de piedade aos que pedem ajuda. Forneçam as muletas aos aleijados e recolham os enfermos aos hospitais. Dêem amparo às viúvas, aos órfãos, aos anciãos. Não esmoreçam em sua luta e distribuam às mancheias os fluidos da amizade, do amor, da vida espiritual de que são portadores.

A jovialidade de seu espírito será irrefutável prova do reconhecimento de Jesus. Amem para serem amados. Sofram para serem erguidos. Atendam para serem atendidos. Quem se dispuser francamente ao serviço terá brilho novo nos olhos e verá a existência de prisma pleno de verdade. Saberá reconhecer os valores eternos, distinguindo-os com clareza dos bens passageiros e mutáveis. Aspirem a isso e conseguirão sua paz, sua redenção. Essa paz e essa redenção, entendam bem, não são as que se acostumaram a desejar. É a paz pelo trabalho; é a redenção pela dor, pelo sofrimento. Aprender a sofrer resignadamente, tendo por objetivo a superação no Cristo, é conhecimento que estão aptos a assimilar, pois a vida física está eivada de oportunidades. Não percam tempo e ultrapassem encarnados as barreiras iniciais. Vocês terão amparo, não duvidem. Os irmãos maiores estão necessitando de vocês para o seu trabalho. Não recusem seu auxílio. Serão recompensados pela graça de Deus.

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