Sim, eu te amo em meus manifestos
e nas aparentes ingratidões
que machucam a tua alma
e confundem a tua certeza,
mas que movem o teu universo.
Sim, eu te amo nos teus desejos
que hoje tornaram-se meus
e que se manifestam agora
não só com a empatia do amor,
mas com a realidade da vida.
Sim, eu te amo em meu coração
e de uma forma tão profunda
que só poderia ser compreendida
se pudéssemos agora estar no futuro
contemplando este hoje recente.
Sim, eu te amo com as tuas tragédias
e com o passado aflito que tivestes,
mas não há dor de hoje a ser sentida,
pois, cicatrizes não precisam ser curadas
e nem reabertas para que possam sê-las.
Sim, eu te amo na tua integralidade,
mais do que simples olhos possam ver,
do que padrões possam medir,
do que exemplos possam comparar,
do que outros te possam confundir.
Sim, eu te amo na saúde e na doença
e não desistirei de uma vida a dois,
ainda que hoje ela seja quase uma
mesmo assim, sempre dividida
com os não eternamente teus ...
... como sou e sempre serei.
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