Devoção
Cambaleando entre as pedras
desse meu infortúnio viver,
sinto meus pés sangrarem
espargindo a cada passo
o meu sofrer em retalhos.
Brigo comigo mesma,
xingando a insensatez,
Do meu "eu" entorpecido
pelo veneno das serpentes...
amigos...outra vez.
Colho minhas lágrimas
no cálice minhas mãos,
posicionando-as em prece,
Logo sinto o meu ser estremecer,
os céus ouviram a minha oração:
AMAR É O QUE DEVO FAZER.
Jair Martins
01/08/04
17:48h
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