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Cronicas-->"Um Cordel Para Quem Tem Fome" -- 23/03/2003 - 11:47 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Um Cordel Para Quem Tem Fome"
KaKá Ueno 23 03 03.


Tantas promessas,
ditas, e nada feito...
Um alvoroço!
E os conceitos?
Como tudo que se ver,
não é o que é...
Resolvi ver de perto,
se esta burrocracia terminou.
Porque eles não pegam o caminho mais curto?
Um atalho!
Fazem uma parceria entre os partidos,
E resolvem isso mais rápido?
Quando começam a brigarem discutirem,
emperram a democracia.

Dizem que brasileiro é povo bom...
Mas:
tanta bondade é só publicidade.
Se um bem feito não for divulgado na TV,
o doador desanima...

Numa corrida contra a fama,
instalam-se maior parte dos interessados...
Agora, que todos estão ganhado muito bem,
com carro e um motorista a disposição...
Para que pressa?
A fome já faz parte do dia a dia daqueles miseráveis.

Fazem pedido, correm atrás,
criticam quem faz a guerra.
Ao lado bem nas vistas,
Seu povo,
esta gente encardida morre a mingua...
Dão desculpas que se derem dinheiro ou esmolas,
viciam a população,
e nesta masturbação,
chega a noite e passa o dia,
E nesta agonia,
continuam e vão mantendo a barriga vazia.

Discordam, discutem entram no braço...
Brigam e nada fazem.
Quando a verdade vem átona,
para uma minoria que vive de aparência...
E na croaca daquela gente,
vai lacraia, vai lacraia...
Ai meu Deus,
não é que já encaixei a porcaria,
Na vida de quem nada tem.

Engana o povo,
envolve os trouxas...
Neste lambe, lambe,
a cultura vai para o esgoto.
E ai daqueles que se manifestarem contra...
A ditadura,
tornou-se convivência das aparências,
Uma elite, restos da burguesia...
Sentar a bunda gorda e cheia de celulite,
num sofá mais caro que o das casas Bahias.
Porque?
Minha colega que me desculpe...
Beleza é fundamental!

Numa platéia:
Uma gente de pele cor de rosa...
E o entrevistador?
Entra o entrevistado,
tenta falar da sua agonia,
da luta que irá travar para sua soberania...
Na sua inocência, um pouco de pimenta,
tenta acordar a platéia,
alertando contra os vícios...
É sabido que o anfitrião,
faz parte de uma omissa sociedade...
E tenta contornar,
o simples saber do dito popular.

Será mesmo?
Que o Popó,
se houvesse na época em que ele começou a lutar,
se existisse ajuda de gás,
ele teria se tornado este grande lutador que é?

Às magoas do sim e do não!
À máfia dos moveis para pobres...
E o fusca que um trabalhador pode comprar?
Um pá de tênis mais caro que um salário mínimo.

Às horas extras que fora tirada dos trabalhadores...
Na ameaça de perderem seus empregos,
doam suas valorosas horas,
em comunhão da pequena mensalidade.
A sociedade emburreceu!

Quem é amigo do corrupto,
está com o futuro garantido...
Pois às instituições, Federais, Municipais e Estadual,
estão todas monopolizadas.
Só entra quem for um tempero.

Às artes eram para serem livres...
No entanto,
em vez de proteção...
Tornou-se uma maldição,
até uma corrupção...

No retiro dos artistas velhos companheiros...
Guerreiros profissionais,
estão abandonados...
E este burro país, que não sabe aproveitar um ator cego,
ou com problemas de dinamismo...
Logo, são esquecidos,
nos porões das lesões mentais,
dos artistas atuais.

É que no brasil os roteiristas...
Ainda não aprenderam,
escrever textos e personagens,
para atores que envelheceram.
Vai ver:
já passaram da idade para o teste do sofá!
É mais fácil envelhecer um jovem,
ou escurecer um branco...
Do que dá um papel,
para artistas que de pobre pereceu!

KaKá Ueno 23 03 03.
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