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Artigos-->Ao Diabo com o Satanás -- 05/07/2002 - 21:22 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao Diabo com o Satanás

Domingos Oliveira Medeiros)





Não são poucas as vezes que me deparo com algum companheiro dizendo-se ateu ou agnóstico. Ou que não precisa de Deus para nada. Que se Deus fosse bom pagaria nossas contas e arrumaria emprego para todo mundo. Incomoda-me, bastante, saber de jovens que fazem apologia ao consumo de drogas, principalmente a maconha, como se ela fosse uma droga leve e que, se usada com moderação, não faria tanto mal assim. E mais jovens dizendo-se adepto de uma corrente satânica, que prega dedicação e admiração ao Coisa Ruim. Geralmente utilizam frases bem construídas, embora sem sentido prático, desprovidas de realidade, de bom senso, de visão de futuro. Expressões próprias de quem está sendo usado por gente muita sabida, que tem ganho muito dinheiro às custas da miséria humana.Da sua própria miséria.



Estas pessoas, a maioria das quais ainda na flor da idade, não se dão conta da “canoa furada” em que estão se metendo. É claro que as drogas, principalmente a maconha, tem contribuído para esta “apatia social”, que deixa as pessoas indiferentes em relação ao mundo real em que vivem. O que prevalece é o mundo imaginário, o mundo que eles criam em suas mentes. O mundo das sensações agradáveis de bem-estar, de ausência de dor e de superioridade mental causadas pelas drogas.



O que esses jovens não sabem, ou não querem ouvir, é que com o passar do tempo, as drogas vão minando suas capacidades visuais, auditivas, mentais e físicas, de modo geral, transformando-os em verdadeiros marionetes, que são facilmente manobrados pelos que os exploram e ficam ricos às suas custas. São os traficantes. Os diabos em pessoa. Que apostam na dependência crescente de seus “clientes”,. Melhor dizendo, de seus doentes. . Cada vez mais o drogado precisa de mais uma dose. E cada vez mais perde o poder de resistir ao consumo. Na verdade, e o drogado sabe disso, o termo dependente já diz tudo.



É o paradoxo das drogas. Tanto mais o viciado procura nas drogas a sua liberdade total, quanto mais dependente ele fica. E quem é dependente não é livre. A droga passa a fazer parte do organismo da pessoa. Do sangue ao espírito. É um caminho sem volta. Por isso tem que se estar atento enquanto existir a possibilidade de algum retorno na estrada fatídica das drogas.



Quanto sofrimento as drogas têm causado às famílias. Aos admiradores. Aos fãs. Quanto gente boa tem morrido pelas drogas. Bons cantores, atores, escritores. Alguns bem jovens, bonitos, inteligentes, mas que não resistiram aos ditames da moda. Ao imperativo de sua tribo. Às dores da vida, aos seus prazeres e seus desencantos. Com suas alegrias e suas tristezas. Provações divinas que só os mais fortes de espírito e os mais atentos suportam conviver no ponto certo de equilíbrio. Quanta falta eles estão fazendo. Elvis, Fred Mercury, Elis Regina, Tim Maia, Cazuza, Renato Russo, Cássia Eller, para ficar apenas no campo da música.



Por essas e outras razões não tem sentido a apologia que algumas pessoas andam fazendo em relação às drogas e à inusitada e incompreensível reverência satânica. À vida fácil e selvagem do consumismo e do imediatismo, do sexo pelo sexo, da falta de perspectiva, como se cada um de nós fôssemos um pedaço de pau ou pedra, rolando pelo mundo, sem destino. Como se o universo inteiro, galáxias e estrelas, pudessem ter sido criados para que a gente ficasse num canto escuro de um quarto imundo qualquer, se drogando e se matando.



O diabo tem várias formas. O diabo, já dissemos, são os traficantes. São as idéias erradas. São nossas crenças equivocadas. São nossas aparentes certezas. São nossos “achismos” da vida. O desinteresse pelo conhecimento profundo da verdade. O diabo é a falta de bom senso. É o crime organizado. É a mentira. É o prazer dissociado do amor. O diabo é o outro lado das pessoas. O lado fraco. O lado ruim. O lado obscuro. O lado podre. O lado da vaidade. Da arrogância. Do orgulho. Da mentira. Da inveja. Do ódio e do rancor.



O lado que a gente pode e precisa controlar com o nosso lado bom. Que todos temos. Só precisamos mudar de dependência. Trocar de vício. Mudar para o tráfico do amor. Vamos ser dependentes de Deus, pois Ele, pelo menos, nos dá o livre arbítrio. Nos deixa pensar. Não escolhe por nós. Não nos trata como imbecis. Não nos impõe nada. Só mostra o caminho e a verdade. E torce para que o sigamos. AO DIABO COM O SATANÁS! ...





Domingos Oliveira Medeiros

02 de maio de 2002







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