Diz-me que quando escrevo de amor,
as palavras são ditas em surdina em outros ouvidos
e nos anseios das bocas.
As outras, oferecia!
Olvida que se assim fiz por ciúmes,
já que na indiferença dos teus olhos,
graças e sonhos, tinha que te trazer para mim...
Nos poemas de amor mais calorosos,
escrevia para ti,
que nem percebia que no escudo dos devaneios,
amava você!
E agora, que não foges dos meus beijos e abraços,
dando-me o comando do teu corpo.;
posso confessar que tudo que conheci no amor,
veio com teus olhos e desejos,
aninhando-se aos meus...
Fim. |