Uma ausência sentida
O Papa João Paulo II é uma ausência sentida pela humanidade, que jamais irá esquecê-lo. Sua luta pela paz deixou marcas, pela abrangência política, social, ecumênica, ensinando ao mundo como coexistir com a diversidade de crenças, de ideologias, de filosofias, desde que o ecletismo de pensamentos não fosse usado contra a humanidade, contra a paz, mas em favor delas.
João Paulo amava, defendia e se preocupava com as crianças e os jovens, com a sua formação presente e com seu destino futuro, por ver neles, crianças e jovens, o futuro da humanidade, da cristandade, dos ideais que Cristo sementou sobre a Terra, como pilares da construção de um mundo socialmente justo e igualitário.
O legado de João de Deus, como carinhosamente e respeitosamente era chamado, atravessará séculos, porque sua obra religiosa e sua construção de idéias eram verdadeiras pirâmides, fincadas nas mentes das pessoas tão solidamente como as antigas construções egípcias.
Outro ângulo fascinante de sua personalidade era a cativante simpatia, o bom humor, o riso espontâneo e largo, capaz de tangenciar o solenismo papal para soltar uma graça, graça brotada de uma inteligência premiada com a divina graça de Deus.
João Paulo, o homem, se foi. Ficou o santo, santo de nossa eterna devoção.
Não direi “Deus o tenha”. Afirmo: Deus o tem.
Amém, amém, amém...
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