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Cordel-->MINHA CESTA DE SEXTILHAS -- 05/09/2006 - 11:13 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Fiz com meus singelos versos
Uma cesta de sextilhas
E ofereço pra quem vive,
De livros, cercado feito ilhas,
Bebendo a pura água do saber,
Sorvendo, das letras, belas maravilhas.

Na minha cesta tem muitos poemas
Cantando a beleza da mulher,
Tem um penca de doces amores,
Amores por quem a gente não quer,
Amores que não querem a gente
Ou que nem olham pra gente sequer.

Há todos os ideais de liberdade
Na minha cesta de arte e cultura,
Ética, moral, ordem, crenças,
Só não entra nela a ditadura,
O pensar é livre, não patrulhado,
Não há pra criação qualquer censura.

Riqueza, somente a de caráter
Na minha cesta é encontrada,
Também dela não faz parte
Pobreza de espírito, esta é vetada,
A falsa criação, essa eu dispenso,
A criatividade, dela é convidada.

Personagens, para nela entrar,
Serão por mim bem escolhidos
Entre aqueles que desenharam
Belas artes em todos os sentidos,
Requintada, erudita ou popular,
Sem discriminar os desfavorecidos.

Acolho em minha cesta de sextilhas
De Vinícius a Drummond de Andrade,
De Fernando Pessoa a Quintana,
Dos vates da grande cidade
Ao poeta do distante burgo,
Ao cantador que canta de verdade.

Quem faz uma cesta faz um cento,
Na minha cesta terá bem mais de cem
Criadores da cultura universal,
De artista, não se veta ninguém,
Se na for arte, se for impostura,
Nela não entra, não vem que não tem.

Guardo minha cesta de sextilhas
Como se guardam ricos tesouros,
No museu da história ficará
A merecer láureas, como louros,
E não há preço que arremate
Inda que me ofereçam todos os ouros.

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