Passa o vento do litoral e sombrio assanha de medo o Buritizal, que vivia ali antes do capital.
Agora sem uma inscrição, sem nome, em plena ressaca agonizando entre água e paus.Deitado está um tronco de buriti a servir de passarela...estiva de um bairro novo, cujo progresso chama de horizonte.
Depois do aviso sensitivo do vento, a tarde parece se compadecer e se compromete com a mata em calada permanecer.
Por um momento não há brisa, não há nuvens no céu,não há um piu,mas há um rio que fala e que segue por entre as raizes gélido em voz censurada,meros sussuros da caminhada, que o pássaro recém chegado da cidade, não ousa desobedecer.
O ciciar que caminha breve e pára, breve e pára, breve e pára dá o tom de saudade.E quando tudo parece adormecer.Os homens entram na mata com os seus intrumentos de tormentos.Gritam, cortam,enchem as mãos de calos.Erguem uma ponte e jogam lixo em qualquer parte da vontade.A noite vão embora,mas quando o dia chega recomeça toda aquela agonia.
O sossego dali, enfim se acabou.
O progresso chegou, o progresso chegou.
É verdade, bem aqui, hoje esquina da Maria Barbosa, com a Sebastião lamarão morou a felicidade. |