Amigo, aquele que te Ajuda
Amigo, o que teu coração Mune
Amigo, o que teu ânimo Incende
Amigo, o que realmente te Gosta
Amigo, o que sempre por ti Ora
Tu para mim és tudo,
Proteges-me dos inimigos
Com teus feitos amicais me faço mudo
Tu me recolhes do desabrigo
Mostras-me o mundo
Num passeio no pascigo.
Pois então, é teu esse poema.
Não recuses a oferta,
Pois mereces mais que rimas.
Juntos sempre fazemos descobertas
E juntos resolvemos grandes problemas.
Por isso somos amigos, na certa.
Com teu feitos te admiro,
Quando preciso-te, estás sempre perto
Às vezes com minhas manias te firo,
Mas me perdoas aberto.
Por certo és especial, assiro.
E da cadeia do tédio sou liberto.
Agora este poema acabo
Com apenas mais um verso de ressalva.
Amigo, continues sendo o cabo
Que segura meu mundinho “estrela d’alva.
“Iramigo”, aquele que tem Ira.;
“Amorigo”, o que só dá Amor.
Por Arthur C. P. de Andrade.
|