DIVAGANDO
Maria Hilda de J. Alão.
Meu coração é uma catedral
Cheia de fantasmagorias,
Onde o amor, em horas sombrias,
Diz, em adro sobrenatural,
Preces longas de extrema agonia.
Sofrendo, da saudade, o mal,
Aguarda o momento do funeral
Que sepultará em cova fria
O sonho idealizado com carinho
De um viver a dois sem martírios,
Como borboletas em campo de lírios,
Até chegarmos ao fim do caminho.
19/07/04.
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