Usina de Letras
Usina de Letras
223 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Resumo pra lembrar (XXIV) -- 25/08/2006 - 11:43 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais, clique ali, oh: ===>>> Resumo pra lembrar (I)









O orador pode ser
preparado por um ano,
mas o risco vai correr
de entrar por grande cano,

quando vai caçar a glória,
tal e qual o candidato
que um branco na memória
deixou-lhe sem cão no mato.

E no mato, sem cachorro,
na maior parte da vida
o homem pede socorro,
acordado, sem dormida.

Em vigília, sem dormir,
a gente tem consciência
das coisas, do ir e vir,
daquela efervescência

da multidão, da escada
do palanque, das bandeiras,
da fala ovacionada
e da vaia pra besteiras.

Para que a consciência
consiga focalizar
coisas da experiência
subjetiva a passar,

como o que nós sentimos,
ou pensamos, há um prazo
só, em que nos inibimos,
freiamos o que deu azo

a lembranças, referências,
imagens e sons guardados,
e outras reminiscências,
os fatos memorizados;

isso é involuntário,
o cérebro é que faz
no momento necessário,
pra gente ficar capaz

de dar conta do recado,
da tarefa a fazer,
sem ficar desconcentrado
e sem o foco perder.

Habituação é isso:
inibição temporária,
durante um compromisso,
em situação precária,

como a do candidato
que não pôde discursar,
pois ficou "habituado"
pra nada poder lembrar;

mesmo sem nada na mente,
tenso seu corpo ficou,
fisiologicamente
seu estado alterou.

O cérebro interrompe
as lembranças relevantes;
quando um navio rompe
as escotilhas, as montantes

águas são interrompidas
pra inibir a entrada
noutros quartos e saídas,
até total estancada.

Tudo que abaixa nível
interrompe o pensar:
adrenalina sofrível
e pressão a controlar,

pra desmaio evitar,
faz a gente esquecer
o que queria falar,
até estresse ceder.

O ter horror de falar
num palanque, ou salão,
alguém vai diagnosticar:
antes houve confusão

noutra apresentação;
numa outra tentativa
houve certa frustração
que vetou a retentiva.

Pra pessoas com tal medo,
a dura expectativa
causa tormento bem cedo
e tolhe a retentiva:

o temor então provoca
uma série de mudanças;
cérebro logo convoca
cortadores de lembranças;

disparo d"adrenalina,
cresce a pressão sanguínea,
musculatura afina,
a voz fica na alínea.

O cérebro, percebendo
tais mudanças radicais,
vai logo compreendendo
que funções fundamentais

devem ser restituídas,
e dá como secundárias,
que devem ser inibidas,
as tarefas ordinárias.

De modo mais abrangente,
podemos considerar:
"branco" é pra qualquer gente,
que está a "navegar".

Pensemos num estudante
e nas avaliações,
na condição abafante
pra obter aprovações.

Siga para===>>>Resumo pra lembrar (XXV)>

Veja mais =>>>Elpídio de Toledo
























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 977 vezesFale com o autor