Pétrea hora
No desértico silêncio
Arrebatada a alma tórrida
De pálido sorriso
A boca, de larva antiga, chora
Soluços tingem de vermelho e cinza o olhar
E a melodia sôfrega,na boca morre
No peito dilacerado, o colostro;
Vinho de fel e sangue, em pungente dor
Gritos na noite fria
Olhos arregalados de horror.
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