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Poesias-->De repente não sei por quê -- 15/07/2004 - 13:34 (Ernane Calado de Souza Melo) |
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De repente não sei por quê
Eu senti perto de mim
A felicidade me rondando
Parece que algo assim
Como preso se libertando
Querendo voltar ao ser
De alma livre e declarando
Para todo mundo saber
Que a solidão chegou ao fim
Qual será a explicação
Para essa eclosão
Para essa inspiração
Para o impulso de escrever
Versos neste momento
No coração enclausurados
Não vejo outra razão
Senão a tua presença
Em meus pensamentos
As palavras de carinho
Que pareces pronunciar
Sinto que estás ao meu lado
Comungando esse renovar
Esse despertar para novos dias
Espantando de vez a solidão
Ou a perspectiva de estar sozinho
Dá-me tuas mãos e vamos caminhar
Por todos os caminhos
Que levam a qualquer lugar
Conduz-me à tua paz
Naveguemos em todas as direções
A bordo de todas as embarcações
Em busca de todos os portos
À luz de todos os faróis
Para que possa pensar
Que tudo isto é eterno
E a eternidade somos nós |
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