Samuel Huntington – acadêmico americano, estrategista político. Clinton dava muito ouvidos à ele, Busch nem tanto.
Para S. Huntington, os Estados Unidos da América estão preparando a própria cova. A soberania americana causa antipatia, incomoda. Ele prevê o colapso desta uni-polaridade porque a intransigência deste país prejudica as possibilidades de novas alianças e, até, estimula alianças européias e asiáticas contra ele mesmo. As imposições americanas estão tolhendo demais a soberania dos demais países. Então, os Estados Unidos teriam chegado ao topo de sua própria soberania com a Guerra do Golfo e, por excesso de prepotência, estariam traçando sua própria decadência.
Quando S. H. foi entrevistado sobre o atentado de 11 de setembro, deu a entender o seguinte: “Eu avisei”
Não sou eu, jovem tupiniquim esquerdista, quem fala. É um pequisador americano.
Sendo assim, quanto mais “teds” houver nos Estados Unidos, melhor. É exatamente este pensamento reacionário, esta aversão à transformações que vai trazer para o mundo uma oportunidade.
Talvez volte a ser bi-polar, talvez haja uma outra mega-potência ou se torne multi-polar. Ninguém se atreve a dar um palpite. O importante é que as mudanças representam uma nova chance para a história do mundo.
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