Os tempos que, sem amor, terei vivido,
Meras recordações distantes, esfumadas,
De retornar não haverão, por certo,
Somente fazem parte de um passado
Longínquo... a não mais ser lembrado,
Resquícios de tristeza e solidão...
E não há mesmo porque lembrá-los,
De vez que agora, tudo é diferente,
Meu coração transborda de um amor
Intenso, forte, sincero e duradouro,
A fazer de meus dias algo novo,
Como se outra fora esta minha vida.
Por força desta paixão que me arrebata,
Sinto renovada minha própria alma,
Como se houvera talvez renascido,
No exato instante em que surgiu
A chama desse amor, que me encanta,
Sublime musa, razão do meu viver.
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