Então, o amor se fez presente,
Insinuando-se mui lentamente,
A instalar-se em meu coração,
Que, enlevado, deixou-se impressionar
Por esse maravilhoso sentimento...
Comecei a observar-te, musa dos meus versos,
A cada vez que te via, tal era a emoção
Que me causavas, a ponto de, com freqüência,
Adentrares os meus sonhos, sempre a sorrir,
Tornando em doce e sutil magia meu despertar.
Sem que nem mesmo eu, a princípio, me apercebesse,
Mudaste o conteúdo da minha poesia, aos poucos,
Colocando dentro da minha alma os versos de amor
Que dela viriam, depois, a aflorar, enfim,
Em tom apaixonado, ardente.
Sublime inspiração que tu me deste...
Passava eu a descrever, em meus poemas,
Esse amor infinito, que do meu ser,
Apoderou-se, a pouco e pouco,
Trazendo-me a mais pura felicidade.
Assim, desde que me tocaste o coração,
Canta a minha poesia o nosso grande amor,
Que mais e mais aumenta, a dar-me, certamente,
A sensação de ser este poeta o mais feliz,
Um privilegiado ser, que ama imensamente.
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