Estava dando a minha aula pela manhã, quando uma de minhas alunas me fez viajar. Usava um "tomara que caia" deslumbrante, onde podia-se ver detalhadamente o seu busto. Vida de professor tem disso: de vez em quando sobra um seio aqui, uma cruzada de pernas acolá..., enfim um colhiriozinho para os olhos, sabe? A menina é muito bonita, mas não estava compreendendo à matéria; aquele neuroniozinho a menos. A cada cinco minutos eu era chamado por ela e a minha condição de professor me obrigava a ficar por sobre seus ombros, onde podia dar aquela olhadela "inocente", inevitável; com discrição, evidentemente.
Com o decorrer da aula, sentei-me e fiquei imaginando como são belas as mulheres. Não somente minha pupila, mas todas. Desde o avião da Luana Piovani, até a Giseldina; loiras, morenas, magras, gordas, altas, baixas.., todas tem seu encanto, sua beleza, mesmo interior , mas tem. Prosseguindo meu devaneio, "imaginei se o tomara que cai " caísse. Como seriam seus seios? Pequenos, grandes, duros, flácidos (hipótese que mais me ocorreu), bicos pontudos ou nada disso. Fervilhava minha cabeça . Revi aqueles traços e me permiti descer até as pernas. Montei meu perfil delas: coxas, bunda, joelho... Quando me toquei estava com ela nua. Fiz e refiz este nu. Cheguei a raspar os pelos pubianos, desenhar o mapa do Brasil com uma seta indicando para baixo: "Paraíso"; e mais outras patifarias que não ouso descrever.
Tudo aquilo, porém era impedido por duas minúsculas peças de roupa. O excitante da jogada era o mistério, o escondido. Sendo assim, poderia viajar pelo seu corpo, com meus pensamentos pueris.
O amigo, embora menos sádico do que eu, já esteve em tais pensares. Como é bonita a mulher, como encanta o seu mistério? Mas verdade seja dita: como quebra este encanto quando abre o sutiã ou cai a calcinha. Tudo revelado, tudo quebrado. Muitas beldades que expõem-se por aí, nos enlouqueciam muito mais vestidas. Quando vistas em pele, ficam meio iguais, algumas abaixo daquilo que pretendíamos. Vejam a Tiazinha, Feiticeira, Carla Perez, Scheilas, Luana Piovani (embora essa se abra uma exceção), todas maravilhosas... vestidas. Sem falar em Dinei, Vampeta, Renato Gaúcho e Cia, que nunca deveriam sair dos campos de futebol (visão machista).
Aí cheguei a celebre conclusão: para minhas aulas continuarem a ter graça é bom que o "tomara que caia" nunca caia.
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