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Poesias-->O Verbo -- 05/07/2004 - 16:12 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Enebriado de escuro,sinto o gosto profundo do teu beijo morno.

Transponho o muro...

Transcendo a alma.

Visgo o puro,

Desarmo a calma,

Depuro a roupa,

Te deixo louca,e num instante paro,olho ao redor e recomponho o corpo,para te arrebatar com força.

Deito-a na cama,e nuns poucos segundos a luz dos olhos, ouvindo o silêncio da poesia do peito.A boca escancara,verba sentimento, verba a boca na boca que revela a sede do desejo.Enquanto o corpo inflama e o cio aumenta, alimentando a necessidade, a vontade do querer ficar.

As tuas mãos negras vão entranhando na minha cor branca consumindo-a,consumindo-a até, por inteiro me tomar.

Sinto as tuas unhas,sinto a tua nuca,sinto os teus cabelos, o teu cheiro de ervas com carne,sinto o teu peso pesar,o calor fogueiar, o suor, enfim escrever ventre abaixo a nossa paixão.Enquanto o mundo lá de fora em chamas nos convida,nos brada, mas não nos intimida.

A vida acontece...a nudez aparece, movimentos crescem,o suor desce em maior quantidade, a pressão aumenta e em par,entre as paredes da redoma,inventamos loucuras, fazemos absurdos e gritamos escrevendo toda essa satisfação num gozo.

A vida,vida concluida.

Arte,arte sobre a vida, carne sobre a carne incisiva,que ainda quente, repousa no cansaço da terra alva e bem cuidada da sala de estar, quando a luz do outro dia ascende, nos convidado a continuar.
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