Numa semana bastante movimentada, tivemos o final da novela americana Bill e Mónica. Todos sabiam o seu final, mas fingiam acreditar que não era verdade. Estava claro que o ato sexual aconteceu. Mas, a negativa do Presidente deu algumas páginas de publicações para o mundo todo. Agora cogita-se um processo de impedimento, mas sabemos que não vai acontecer. Outro caso que movimenta os Estado Unidos é o processo do Governo Americano conta a Microsoft. Todos sabemos no que vai dar, mas ficamos na expectativa de algum novo lance. Outra mentira que acreditamos foi quando Fernando Herinque disse que não se candidataria. Todos sabiam que ele iria se candidatar, mas preferíamos acreditar que não. E lá está, quase Presidente de novo, embora o Lula acredite que vençam. De todas essas meias verdades, a mais contundente do ser humano é não acreditarmos na morte. É isso mesmo. Embora todos saibamos qual é o nosso final, insistimos em crer em nossa eternidade. Nunca se admite que a vida se completa com a morte. Tão natural quanto nascer, é morrer.
Por isso quando alguém morre choramos. Fico me perguntando se choramos pelo morto ou por nós mesmos? Sim porque a cada morte que acontece, se comprova mais uma vez que chegaremos lá.
E aí quem mais chora, certamente, é quem não crê na eternidade da alma. O materialista chora muito com a morte, pela eterna separação, e mesmo o mais espiritualista de todos também chora, por sentir que seu dever nunca fora cumprido.
Embora a morte seja vista por àngulos diferentes por materialistas e espiritualistas, manter boa conduta enquanto se vive é sinal de inteligência. Nos dois casos, depois da morte aquele ser honesto, honrado, que tenha deixado um legado de boas obras será, sempre lembrado por seus semelhantes. O senso do dever cumprido em vida, tranquiliza na hora da morte. Para o materialista uma certeza de raízes profundas na terra e para o espiritualista ( que me parece mais correto) a certeza das bênçãos de Deus.