(Do Livro: "PEQUENA HISTÓRIA DE UM GRANDE AMOR" - de Antônio Esteves de Faria)
A BELEZA DA LILI
À medida que se passavam os dias, crescia a minha paixão por Lili.
Era linda! Simplesmente linda!
Fazíamos o mesmo curso, mas em escolas diferentes. Era o primeiro ano do curso técnico de contabilidade.
Um fato pitoresco: nosso professor de economia era o mesmo. Ele dava sempre a mesma prova, nas duas turmas. E, quando ele dava prova para ela primeiro, eu ficava sabendo antecipadamente das questões. E vice-versa.
Namorávamos muito nas calçadas do cruzeiro e da igreja matriz, onde jogávamos mariquinha: aquele jogo de jogar pedrinhas para cima.
E eu, encantado com a beleza de Lili, na forma de soneto escrevi:
TU ÉS MAIS BELA
Óh, como és boa e bela terna lua,
Que dás a luz à escuridão da noite!
És a beleza que no céu flutua
E a inspiração de um coração açoite!
E no trabalho, ó sol, tens tua sina,
E quão intenso brilha o teu calor,
Que revigoras o verde da campina
E dá a vida a tudo que é labor!
Não é só, também és tu, tardezinha,
Tão linda e dócil que nem descrevo,
Que extasias o grande e a criancinha,
Em se escondendo o sol sob o relevo.
Mas, tu és mais bela, doce amor primeiro,
Que tudo isso que já disse, ouvi:
És tu mais linda que o mundo inteiro,
E a saudade, o amor és tu Lili.
“Leitor e leitora, viram como é lindo o legítimo Amor? Vale a pena cultivá-lO!”
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