Nome eu
No fundo escuro de vala
Entre aparente ser e ser nada
Frouxa carne vacilante erra.
Sombra rubra plasmada
Por cureta sulcada
Do vivo, quase nada, um arremedo
Repetidos sons
Repetidos gestos, da caneta entre os dedos.
Vasculhando o porão
Em meio a teias e restos
Um nome
Do resto fez meio
Do meio, inteiro.
De posses,
Cantilena viva:
Nome
Homem
Homem eu
Eu nome
Nome meu
Meu nome
EU!
Do fundo escuro de vala...
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