PARTE II
É domingo de manhã, dia 02/03. O relógio marca 9 horas. Dna Dirce, proprietária do sítio, pela 2ºvez vem à procura de Ricardo. Ela está atrás dele e dos seus dólares ($), querendo cobrar cada centavo prometido por pessoa. A confusão está armada. Ricardo, ainda de ressaca da noite anterior, faz as contas no papel. São tantas pessoas que ficarão 4 dias, outras que permanecerão 2 dias e gente até que passaria apenas uma noite, dividindo em cálculos diferentes para cada grupo de pessoas. Terminado todas as somas, divisões, subtrações e multiplicações das pessoas do sítio, chegava-se a um valor final. Para desespero de Ricardo, Helder (conhecido também como Aubieri), acertou o pagamento dos integrantes do chalé que ficava no alto, direto com a Dna Dirce, contrariando o “detalhe” do e-mail contratual enviado para todos, conforme reproduziremos abaixo:
“Detalhe: A Dna. Dirce (proprietária do sítio), disse que o valor a ser pago
precisa ser em dinheiro somente. Gostaria de pedir para acertarem
diretamente comigo lá no sítio, para evitarmos confusão, pq. se cada um que
chegar for acertar com ela, vira bagunça”
Muitos cálculos depois, chegou-se a um acordo entre as partes. Dna Dirce achou ter entendido, levando o papel cheio de rabiscos das contas para casa, enquanto Ricardo, tranqüilo, acreditava que tudo estava certo. Era hora de ir para a piscina se refrescar.
Mais tarde, Dna Dirce retorna, alegando estar faltando R$100,00. Ricardo não admite, mas ficou evidente que ele tentou embolsar, porém, todos procuraram entender as dificuldades encontradas para organizar a festa.
Ao lado do lago, estava o Japa pescando e desta vez fisgando um peixe dos grandes. Infelizmente, o peixe azarado engoliu o anzol e foi necessário matá-lo. Para a surpresa de todos, aparece do além o cachorro espião Bill, com olhar de “o que vocês estão fazendo ai?”. Janaína tentou esconder o peixe com a toalha, enquanto outros tentavam disfarçar, com cara de conteúdo. Era um alarme falso, Dna Dirce não estava por lá. Azar para o peixe que caiu na brasa, virou opção no almoço e ainda precisou ter a sua carcaça escondida para não deixar pistas de seu sumiço do lago.
Algumas horas antes deste episódio, uma das varas de pescar foi levada por um peixe para o fundo do lago. Japa, Adriano, Anderson e Marcel não acreditavam na cena que viam. O peixe arrastava a vara de um lado para o outro, com uma força incrível. “É o monstro do lago Ness” – exagerou Anderson. Depois de tomarem um baile do peixe, Japa conseguiu recuperar a vara, que infelizmente quebrou a ponta na hora em que tentou puxar o “fujão”. “Esse era dos grandes” – Lamentava Japa inconformado.
A tarde foi a vez do futebol. “Casa de Baixo” contra o “Chalé de Cima”. Um jogo emocionante, com a vitória da “Casa de baixo” por 5 a 3, com direito até a gol de letra. O jogo precisou ser interrompido, porque Landão do “Chalé de Cima”(também conhecido como Athaíde do Sai de Baixo) desistiu de continuar. Ricardo, da “Casa de Baixo”, que vinha jogando no sacrifício, ficou contente com a desistência do adversário e aproveitou para recompor suas energias, que naquele momento estavam baixas. Começava ali uma rivalidade que durará muitos carnavais.
O churrasco continuava espetacular. Carne para alimentar uma família inteira de leões famintos. Até os vegetarianos se rendiam aos pecados da carne. Era só alegria. No aparelho de som, todas as músicas do Jorge Aragão e da Marisa Monte estavam na ponta da língua (galera, vamos pensar. Poderia ser pior: “minha éguinha pocotó, pocotó...).
A noite chega e algumas canções são cantadas no violão. Um pouco mais tarde, o cavaquinho é quem ditava as notas musicais. Helder então, resolveu usar a sua feitiçaria e rogou uma praga, fazendo não só que uma das cordas do cavaco estourasse, mas que também ficasse emperrada, impedindo a troca por uma nova. O jeito foi jogar truco. Parceiros: Ricardo e Marcel contra Helder e Shimú. Primeira partida, o jogo ainda esquentando e uma briga para explodir de vez o jogo. Helder e Shimú se vangloriavam dizendo que venceram seus adversários por 12 a 0, porém são contrariados com provas concretas de que a vitória foi de 12 a 1. Tradicionalmente, derrota no jogo de truco pelo placar de 12 a 0, faz com que os derrotados passem por debaixo da mesa, mas como houve 1 ponto contra os 12, não foi necessário que a tradição fosse executada. Para a história, ficará a vitória de 2 a 1, vencida por Ricardo e Marcel sobre os adversários Helder e Shimú na série “melhor de 3 rodadas”. Uma vitória fantástica e honesta, onde a justiça prevaleceu.
Já era tarde da madrugada. Esfriava, o sono era forte e todos foram dormir...
RAPIDINHAS
- Janaína faz amizade com o cavalo da montanha e conta todas as histórias ocorridas no sítio;
- Japa solta a sua “perereca” na churrasqueira;
- Fim da primeira leva de cerveja, deixa "Big Beers" com tremedeiras;
- Kaká faz apresentação discreta durante uma partida de futebol realizada no local;
- Os casais Carlão e Viviane, Japa e Graziela são eliminados da casa e dão adeus ao BBB (Big Beer Brasil);
- Dna Dirce continua dando em cima de Ricardo. Ele, por sua vez, faz vista grossa, evitando maiores atritos;
- Ricardo Henrique desabafa: "Deixem eu tomar cerveja!"
- Roncos de Marcel são ouvidos por toda população da região. Pela manhã, muitos protestavam, pedindo a sua saída do BBB (Big Beer Brasil).
Aguardem continuação...
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