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Poesias-->Ocre -- 21/06/2004 - 14:01 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OCRE

Elane Tomich







Ocre é a cor da saudade



de quem está indo embora,



levantando em trilha estreita,



névoa de pó, portadora



de adeuses e desalentos.



Quem vai atrás de proventos



deixa pra trás quem espreita



cortina, que cai e encerra,



em nuvem do pó da terra







Ocre é a cor da saudade



quebra de meridianos



pra não se ver dor alguma,



de quem, no cotidiano,



vai se perdendo na bruma



como quem busca um oráculo,



na última cor do espetáculo,



no dizer, prece nenhuma,



de todos nós, figurantes



veteranos-estreantes,



desta peça intitulada:



“Ode à Civilidade”







Ocre é a cor da saudade.



Entre nascimento e morte



dos homens, subtraídos,



a seguir o mesmo norte



fazendo-se como serpente



trilho de trem comprido,



rastejo, unidade de gente



que por algum defluente



tranca-se em peito partido.







Ocre é a cor da saudade.



ligando em anéis as serras,



vulto vagando em trilhas,



esperas, ansiedades



cio e suspiros da terra,



por quem vai, sabe-se onde,



em porta de pó que encerra,



nos resquícios da lembrança,



quem vai, ficando criança.







Ocre é a cor da saudade.



E por falar em saudade,



sua liga, imparidade,



artifício, sociedade.;



seus cantos, diversidade



seu jogo, casualidade.;



meta , saciedade...



...de nome, humanidade!





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