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Artigos-->Cantando no Chuveiro -- 28/06/2002 - 23:29 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Cantando no Chuveiro

(Domingos Oliveira Medeiros)



“Dinheiro prá que dinheiro”. “Se ela não me dá bola”. “Senhor Juíz, pare, agora.” Oito anos de cadeia para o ex-magistrado. Eu sou o juiz Nicolau, da perna de pau, da cara de pau. Do prédio de vidro. Lá do tribunal. Cantemos: “Eu não sou água, prá me tratares assim. Só na hora da sede, é que procuras por mim”. A fonte secou. Quero dizer, que o apagão, já começou. E o passarinho ficou mudo, calou o biquinho. “A noite está tão fria, chove lá fora. E esta saudade imensa, não vai embora. Já faz mais de sete anos. Não posso ficar, nem mais um minuto com você. Sou filho único. Tenho minha fazenda prá cuidar. Gostaria de ficar. Laura, que é da rosa dos cabelos?Laura, que é do vale sempre em flor? Vou sair por aí. Vou andar por aí. Prá ver se encontro, os anões do orçamento. E a paz que perdi. “E por falar em saudade, eu bem que sabia, que ia esquecer, onde anda você. Carolina, os teus olhos lindos, guardam tanta dor. Prá ver a banda passar. Levando coisas do amor. A festa vai começar. O homem do gueto .Mandou avisar. Bate firme o tam-tam. O tam-tam da Sudam. Da SUDENE e do DNER. Já tocou a sirene do INSS. O samba não se aprende na escola. Sambar é chorar de alegria. É cantar de nostalgia.. Dentro da melodia. A cabrocha faceira, desceu o morro da mangueira. Hoje é bacharel. Quem te viu, quem te vê. Deixei em baixo do rádio uma nota de cinqüenta, vai à feira, vê se agüenta, economiza, olha o dia de amanhã. Eu preciso do troco, sou assalariado e domingo tem jogo, no Maracanã. Ei, você aí, me dá um dinheiro aí. Pode ser até um milhão, ou mesmo um agarradinho, de nota de cinqüenta. Teu mal, é comentar o passado. Ninguém precisa saber, o que houve entre nós dois. O peixe é pro fundo das redes. Segredo é prá quatro paredes. O grampo é que está com a razão. Já sei, a notícia que vais me dizer. Os teus olhos só faltam falar. É melhor eu me conformar. Eu já vi na televisão. O pato, vinha cantando alegremente, quando o marreco sorridente, pediu, prá entregar o seu mandato. O ganso, saiu de cena e disse assim. Eu vou agora é tratar de mim. Vou concorrer a outro cargo. Adeus, cinco letras que choram. Será, que tudo isso vai acontecer. Será, que tudo isso é em vão. A vingança é a herança maior que meu pai me deixou. Me dá um dinheiro aí, oi, me dá um dinheiro aí. Senão eu vou fazer uma grande confusão. A burguesia fede. “Tanto riso, tanta alegria, mais de mil palhaços nos salões”. Novas eleições. Foi bom te ver outra vez. Está fazendo um ano e meio, amor. Que o nosso lar, desmoronou. Meu sabiá, ele levou, pro exterior, contrabandeou. Foi no Carnaval que passou. Eu sou aquele que te roubou e te beijou. E que fraudou. Grandes emoções. Eu sou aquele amante à moda antiga. Nada além, nada além de um minuto mais. Você é isso, luz que ilumina, cargo que fascina, todo o meu viver. New York, New York...Viva...Viva...viva a sociedade alternativa. TRAZ A MINHA TOALHA!.....PÔ!

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