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Cordel-->Resumo pra lembrar (VI) -- 09/07/2006 - 11:31 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja maisResumo pra lembrar (I)















Resumo pra lembrar (VI)

Seria você capaz
de reconstruir os fatos,
de maneira eficaz,
sem excluir os mais chatos,

que ontem aconteceram?
Quais foram os mais notáveis?
Quem, os que intrometeram?
Quais comidas agradáveis?

Quando você saiu de casa?
Por quais ruas cê passou?
Fechou negócio com rasa?
Alguma chance falhou?

Pra responder mais depressa,
você busca na memória
a data que vem expressa
para ontem na história.

É um ponto de partida
do banco de dados mental.
Memória não é movida
por um querer natural,

não tem a própria vontade,
não conversa com você,
não tem tal habilidade,
está a sua mercê.

Melhor exemplificando,
quando pedimos extrato,
vamos logo indicando
o início desse fato.

Se é pra reconstruirmos
um conjunto de bons fatos,
eles vêm se instruirmos
a memória com relatos

sobre as datas fatais
em que eles ocorreram.
São os referenciais
que se estabeleceram.

Por exemplo, a carteira
que hoje você procura,
e perdeu na quinta-feira,
lhe causa muita agrura.

Ao invés de perguntar
“onde perdi a carteira”,
cabe mais é indagar
“quem tava na petisqueira,

bebendo na minha mesa?”
“será que alguém guardou?”
“me roubaram de surpresa?”
“qual taxista me levou”?

Se alguém lhe desse a chance
de hoje mudar a folia
de ontem, num só relance,
o que você mudaria?

Quem você encontraria?
Por onde teria ido?
Quem você excluiria?
Por onde não passaria?

Com pensamento mais largo,
que outro fato você,
mesmo que fosse amargo,
faria permanecer?

Pra nas respostas pensar,
foi preciso definir
padrões para consultar
e, então, classificar

tudo que aconteceu,
a fim de você seguir,
como você prometeu,
e o seu fim atingir.

Por exemplo, reviver
mentalmente o sentir
do dia a se rever
e, depois, assim seguir.

Geralmente, é preciso
reconstruir o passado
pra gente sair bem liso
pro futuro arrumado.

Quase sempre decidimos
lembrar de algumas cenas,
papos, sons, e o que sentimos,
pra daí, a duras penas,

o todo avaliarmos
e decidirmos se vale
nos esforçarmos de vez
pra que a mudança calhe.

Pra qualquer situação
de pronto rememorar,
é preciso atenção
no ponto pra pesquisar,

o bom ponto de partida,
a diretriz, referência,
pra coisa que foi vivida
voltar como evidência.

O que é mais natural
é o cérebro ditar
qual fato é principal,
tudo hierarquizar.

Os eventos mais marcantes
seja de satisfação,
ou de dor, os sufocantes,
vêm logo, d’antemão.

Uma outra armação
pra reconstrução dos fatos
está na indagação
pra ativar imediatos

elementos do sistema
de pesquisa na memória.
Fazem filmes pra cinema,
seja qual for a história.

Personagem e local,
e ação e reação,

é quase que teatral
a tal de indagação.

Personagem diz respeito
a pessoas em geral,
parentes e os do peito,
colegas, mestres e tal.

Animais d’estimação
e objetos de valor
também vão na relação
de personagens, sem flor.

Local abriga lugares
onde você habitou,
desde os preliminares
até onde se fixou.

O elemento ação
define o seu gozo,
ou a insatisfação,
por um ato trabalhoso,

e, também, nele encerra
o que lhe causava dor
e sofrimento, qual guerra,
a luta interior.

Finalmente, reação
historia resultados
das ações, em contramão,
dos fatos vivenciados.



Veja mais Resumo pra lembrar (VII)


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