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Cordel-->São João, a Grande Festa do Nordeste- francisco ferreira din -- 18/06/2006 - 20:59 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São João, A Grande Festa do Nordeste
Autor: Francisco Ferreira Filho Diniz& Alunos do Instituto São Marcus-Santa Rita-PB.
Email: literaturadecordel@bol.com.br


São João é tempo de festa
Alegria, animação
Onde o povo faz fogueira
E já é uma tradição
Comer muito milho verde
Ver quadrilha no salão.

As pessoas vestem roupas,
Falam feito o matuto,
Soltam fogos, bebem cana,
Vão à Igreja, fazem culto,
Mandam balões lá pro céu
O que pra mata é um insulto

É preciso ter cuidado
E se evitar bomba ou balão
Pra não causar prejuízo
Para a fábrica ou plantação
Pois um incêndio ou acidente
Não são brincadeira não

São João tem que manter
A festança na arraia
A adivinhação, a pamonha
A canjica, o mungunzá
O casamento matuto
E o arrasta-pé até suar

Mas algumas tradições
Podem causar agonia
A cana faz viciar
Se tomada em demasia
E o balão pode esquecer
Faz mal para a ecologia

Durante o festejo junino
Bombas, tem de montão
Mas devemos ter cuidado
Com esse tipo de ação
Pra não machucar ninguém
Só com muita atenção

A música eu escutamos
Baião, xote, forró
Há alegria todo o ano
E cada vez fica melhor,
A fogueira sempre acesa
E é difícil ficar só.

Dançar quadrilha em junho
É divertido demais
Tem Lampião e cigana
Príncipe, noivo, capataz
Padre, juiz, sinhá-moça
Criança, moça, rapaz

Rainha do milho, matuto
Cangaceiro e soldado,
Princesa, Maria Bonita
Um coronel irritado
Camponesa, marinheiro
É dança pra todo lado

A turma vai o ensaio
Pra melhor se apresentar
O coronel é quem comanda
Faz a fazenda dançar
Com xote, xaxado, baião
E se olha a fogueira queimar.

A quadrilha é uma festa
Dançada no São João
Todo o povo é feliz
Arrastando o pé no chão
Durante o dia inteiro
Dentro e fora do salão

A quadrilha de hoje em dia
Está muito diferente
Os passos são mais ligeiros
Atrapalham muita gente
Mudaram até o forró
E eu pouco fico contente

Mas as vezes encontramos
Quem pensa em tradição
De um forró verdadeiro
Dos passos com emoção
Sem ter que ficar pulando
Muito distante do chão

A musica de qualidade
É o bom forró pé-de-serra
Que faz a gente dançar
No salão e até na terra
Nesse instante se esquece
Que o mundo vive em guerra

Nesta época é comum
Um costume a gente ver
Um concurso de quadrilha
Até o amanhecer
A torcida é muito grande
Ninguém deseja perder

Todo o acompanhamento
A sanfona é quem comanda
Tem triângulo e zabumba
E assim se forma a banda
Pra dançar até de manhã
Quando então o povo debanda

O pavilhão enfeitado
Com bandeirinha e balão
Pra receber a quadrilha
No ritmo do bom baião
Todo mundo animado
Dando viva a São João

É festa tradicional
Espetáculo pra turista
O povo simples da roça
Nesse tempo vira artista
Para alegrar todo mundo
Do Norte, Centro ou sulista

Há p casamento matuto
Que é muito engraçado
Quando se zanga a noiva
Por ver o noivo aperreado
Com muita pressa fugindo
Só quem pega é o delegado

Há também a brincadeira
de subir no pau de sebo
pro dinheiro tentar pegar
é necessário não ter medo
pois se escorrega bastante
até descobrir o segredo

muita gente também solta
traque, buscapé, chuvinha
ratinho, pega-rapaz
fogos e estrelinha
perto ou longe da fogueira
especialmente à noitinha

Na fazenda há o coronel
Cujo nome é engraçado
Pindurão, Cipó, Chicote
Está sempre enfezado
Se a dança não for animada
Ele fica irritado

Na véspera ou mesmo no dia
É costume comprar milho
Pra assar ou cozinhar
Servir a netos e filhos
Fazer canjica ou pamonha
Transformando tudo em brilho

Seja com os fogos no céu
Com a alegria do pavilhão
Com a fogueira no terreiro
A festa de São João
Retrata o nosso Nordeste
E toda sua tradição.
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