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Cordel-->POLÍTICA E ECONOMIA -- 12/06/2006 - 21:17 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


POLÍTICA E ECONOMIA
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Escola monetária
Segue o câmbio flutuante
Superávit elevado
Juros, sempre adiante
O controle da inflação
Às custas da população
É o governo radiante

Estradas esburacadas
Recordes de exportação
Apesar da buraqueira
Do desperdício de grão
Apesar da aftosa
E da tal da maculosa
Há muita comemoração

Na base da propaganda
Do discurso improvisado
Dá-se o tom do otimismo
Crescimento sustentado
Sustentado pelo povo
Que volta a pagar de novo
O sucesso imaginado

O ponto de referência
Que tem sido explorado
O governo do Fernando
Que tem sido copiado
Dá o tom da confusão
Aponta pra reeleição
De um desafeto inventado

Como se essa disputa
Iludindo o eleitorado
Fosse entre os dois partidos
Na forma do divulgado
Pela imprensa sabida
Que já escolheu de saída
Quem será o mais votado

PT e PSDB
Guardadas as exceções
Farinha do mesmo saco
De iguais atuações
Em Washington, educados
No Consenso, aplicados
Cumprem bem suas lições

Política neoliberal
De redução do Estado
Quanto menor seu tamanho
Melhor para o mercado
O mercado financeiro
Que aposta no dinheiro
E no lucro acumulado

Economia sem freios
Com liberdade de ação
Estado fica de fora
Pouca regulamentação
Índices são calculados
Pelos setores privados
Com muita especulação

O Consenso do Tio Sam
Não foi boa solução
Não resolveu os problemas
Mais sérios desta Nação
De bom, o ajuste fiscal
No bojo do Plano Real
Garantiu a reeleição

De resto, o desemprego
A desregulamentação
Muitas crises financeiras
Trouxe a estagnação
O desmonte do Estado
Hoje está comprovado
Muitos erros sem solução

O ministro da Fazenda
Sofrendo bastante pressão
Mudou-se para o Congresso
Vive dando explicação
Sobre a nossa economia
Apontando o que fazia
Quando era oposição

Repete, à semelhança,
Do ministro antecessor
Promessas para o futuro
Um futuro promissor
Depois do bolo crescido
Tudo será repartido
Isso mesmo, sim senhor!

Falou até em projeto
Para o bem de toda a nação
Um pacto nacional
Unindo a oposição
Paciência tem limite
O governo não desiste
Não é esta a solução

Copiar o que foi feito
No governo do Fernando
As teses neoliberais
Que vem hoje utilizando
São teses ultrapassadas
De soluções fracassadas
Só problemas vem causando

Cá pra nós, tudo é balela
Muita coisa está errada
A verdade seja dita
E póde ser consertada
Sem precisar do Congresso
Sem apelar pro excesso
Usar bem a canetada

Melhorar o desempenho
Por decreto, é barbada
Apostar no treinamento
Gerência qualificada
Investir na produção
E mais fiscalização
Com despesa controlada

Enxugar os Ministérios
Só nomear concursado
Reduzir mais da metade
Servidor terceirizado
E pros cargos de direção
Dar-lhes outra destinação
Abolir o apadrinhado

Não aumentar os impostos
Para engordar a receita
Cortar fundo na despesa
Que tudo logo se ajeita
Regra d’ Administração
Que tem grande aceitação
De gestor que se respeita

Pra conseguir mais apoio
Nada de negociação
O projeto de governo
Se for bom pra população
Tem apoio garantido
Pois ninguém é atrevido
Nem quer perder eleição

Basta o encaminhamento
E esperar a votação
Nada de fazer acordos
Pra mudar a opinião
A coisa assim funciona
O resultado vem à tona
E não gasta um tostão

O governo tem que aprender
A trabalhar pela Nação
Com muito planejamento
Sem pensar em reeleição
Um programa consistente
Eleva qualquer presidente
E engrandece o cidadão

Do contrário, ficaremos
Na base do lero-lero
Dançando a todo instante
No compasso do bolero
São dois pra lá, dois pra cá
No mesmo canto que tá
No começo, bem no zero

Apostando na mesmice
De eleição em eleição
Muita promessa esquecida
Mentira e corrupção
Cada ano enriquecida
Cada vez mais atrevida
Desrespeitando o cidadão

O cardápio é sortido
Tem cueca e mensalão
Dinheiro sujo e lavado
E muita investigação
Relatório contestado
Na Câmara e no Senado
E muita absolvição

Quase ninguém condenado
Tem até dança de salão
Tem ministro derrubado
Flagrado com as calças na mão
Por um simples jardineiro
O nosso herói verdadeiro
Mostrou toda a podridão

O lamaçal escondido
Empresários, marqueteiros
E amigos do presidente
Carecas e companheiros
Militantes de partidos
Até então definidos
Como éticos e ordeiros

Um desfile inusitado
De mentiras e hipocrisia
De crença na impunidade
Razão de tanta ironia
Secretário e tesoureiro
Envolvidos por inteiro
Na tese do “não sabia”

Só nos resta uma saída
Nessa próxima eleição
Dá um basta na brincadeira
Acabar com o mensalão
Não votar em menssaleiro
Nem naquele companheiro
Citado pela Comissão

Que recebeu muito dinheiro
Recurso não contabilizado
Dinheiro do nosso bolso
Do orçamento, roubado
Recurso não devolvido
Quando foi absolvido
Pelo voto combinado

Vote em gente honesta
Sem registro de corrupção
Que tenha a ficha limpa
Seja rico ou pobretão
Que tenha um bom programa
Que a sociedade reclama
Para esta grande nação

Que tenha passado limpo
Coerência e honestidade
Que seja franco e corajoso
Subalterno da verdade
Que ame seu semelhante
Que pregue a todo instante
Justiça e fraternidade
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