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Infanto_Juvenil-->A MALDIÇÃO DA ROSA BRANCA - PARTE XIV -- 19/02/2003 - 11:08 (Angellus Domini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPITULO XIV


Passaram-se quinze dias desde o atentado à Adelmo. O hospital telefonou dizendo que ele já podia falar e que pedia a presença de Gina e Antonio até lá. Beatrix não havia desaparecido e sua família já perdia as esperanças de encontra-la viva. Sandra retornara a cidade, estava pálida, com cara de sono e visivelmente mais magra. Todos pesnaram que era por causa das noites mal dormidas em companhia da mãe.
A professora Tereza estava inquieta desde o sumiço de Sandra. Elza Ravasi notara que sua amiga estava sempre chorando nos intervalos da aula, não a esperava mais sua carona, estava distante. Um dia, quando surpreendeu a amiga chorando num canto afastado no jardim da Faculdade, Elza não a deixou escapar.

- Tereza, eu sou sua amiga por mais de trinta anos, e somente deixamos de ser confidente naquele período que você foi para São Paulo, quando tinha quinze anos. Te conheço desde criança Tereza e sei que você não esta bem e precisa desabafar. Confie em mim amiga.

Tereza desba no ombro de Tereza e chora muito. Entre soluço, ela começa a contar:

- Elza, quando me mudei para São Paulo, você nunca soube do que aconteceu. Eu fui expulsa de casa por meu pai, porque estava grávida. Eu era muito menina, por isso, eu deixei minha filha no orfanato. Somente depois que meu pai morreu pude voltar para cá, você lembra. Mas essa filha eu nunca mais tinha visto, até que ela veio trabalhar aqui, no ginásio, como servente.
- Você está me dizendo que sua filha é a...
- Sim, a Sandra. Quando ela chegou aqui, ela me procurou. Ela queira me conhecer somente para saber como era o rosto da pessoa que ela odiou a via toda. Ela me disse coisas horríveis, amiga. Disse que tivera que inventar uma vida mentirosa, uma história falsa, de que a sua família morava no campo, até mesmo seu sobrenome é inventado. Ela chegou em minha casa e disse que venceria na vida, somente para me esfregar na cara como se enfrenta a sociedade. Ela não quis me ouvir, não quis ouvir minha história. Durante todos estes anos eu gurdei isto comigo. Eu a seguia na rua, procurava estar perto dela na escola, na Faculdade, mas ela nunca me olhou como mãe. Mas um dia, naquela noite em que o Adelmo foi atropelado, eu a vi invadindo o quarto do peruano. E vi quando ela saiu correndo pela janela de volta, carregando alguma debaixo do braço e a Beatrix atrás dela. Logo depois passa o policial que estava escondido, vigiando as duas.
- Mas porque você não contou isto para a policia Tereza. Está todo mundo preocupado com a Beatrix. A garota pode estar morta.
- Mas Elza, eu não posso denunciar minha filha. Não posso.


Gina e Tom voltaram animados, mas tristes de Curitiba. Tinham agora um pista que poderia levar ao assassino, porém tinham uma péssima notícia para dar. Após apresentarem o relatório do depoimento de Adelmo a delegada Joana, forma para a Biblioteca.

- Dona Marina precisamos conversar com a senhora. – o olhar de tristeza de gina denunciava a notícia.
- O que foi, é sobre a Bia, onde ela está.
- Lamento dono Marina, mas antes de desmaiar Adelmo viu o bandido disparar contra a garota. Ela está morta. Estamos agora buscando um carro branco, a única coisa que o policial lembra que possa identificar. Ele estava usando capacete e não foi possível ver seu rosto. Achamos que a senhora é a pessoa mais indicada para dar esta notícia aos familiares da menina.

Os policiais saem deixando Marina sozinha. A esperança acabara. Ela apenas confirmara algo que já sabia e seu coração não queria ouvir. Beatrix está morta
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