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cronicas-->O Homem e a Natureza -- 08/08/2000 - 22:37 (Loren José Guimarães dos Santos Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Homem e a Natureza

Analisando o livro de Gênesis, vemos que
primeiro Deus criou a Natureza. O homem foi
deixado para o final. Deveria ser o protetor da
Natureza, seria o homem a criação-mor responsável
por manter o planeta em forma. Ao longo da
história, parece que o homem se esqueceu de sua
missão. Começou a usufruir da Natureza de maneira
desmedida, destruindo sua própria casa. O que
vemos é um ser que destrói o lugar onde mora, seu
lar. Seria normal ver alguém destruindo sua casa,
seu apartamento, essa pessoa seria considerada
normal? Vemos uma grande preocupação com o normal.
O mundo cria padrões de normalidade e obriga
todos a segui-los. Esses padrões são altamente
difundidos pela mídia falada, escrita, televisada.
Dizem ser normais os que buscam os padrões e
loucos os que não os seguem. Como se outrora os
padrões não fossem outros, como se não houvesse
mudanças através dos tempos. As pessoas passam a
correr com todas as suas forças para seguir esses
padrões. Buscam incessantemente o dinheiro, os
bens, a fama, o reconhecimento por parte de seus
semelhantes. Para isso não poupam esforços.
Muitos prejudicam sua própria saúde, competindo a
todo tempo com seu irmão. O mundo, assim, se
transforma em uma grande arena de competição com
gladiadores e leões. Cada um buscando um espaço.
O problema não é buscar o espaço, mas até onde vai
nossa necessidade de espaço. Será que não há um
momento de parar e pensar, rever seus valores,
princípios? Sabemos que se alguém ocupa muito
espaço, outro vai ficar sem espaço para si. Não
deveria haver uma divisão? Como resultado, o mundo
fica pobre de relacionamentos. A competição, as
relações baseadas em negócios e interesses
particulares, as cobranças excessivas por
rendimentos e conquistas fazem com que as relações
humanas fiquem cada vez mais estremecidas. Irmãos
não se entendem, motoristas nervosos brigam ao
volante, casais se separam, amigos traem seus
pactos, o mundo perde. Falta em nós o espírito
cooperativo, de colaboração, o amor desinteressado
ao próximo e a Deus, tantas vezes pregado por
Jesus Cristo e seus discípulos, os primeiros
cristãos. Jesus nos ensina a não aceitar os
padrões pregados pelo mundo, a não aceitar o mal,
a combatê-lo, a ser sal da terra e luz do mundo,
a não se conformar com os padrões do mundo. É o
mundo do dinheiro, o mundo da loucura, o mundo da
ambição, o mundo do maligno, o mundo da traição,
o mundo da enganação, o mundo da mentira, um mundo
sem paz, um mundo que perece em seus pecados, um
mundo de ilusões, onde somos enganados pelo brilho
dos bens materiais. Pessoas se deslumbram com um
automóvel, com uma máquina, mas não percebem o
sofrimento do irmão ao lado, não percebem a
Natureza à sua volta. Podemos dizer como é belo
aquele carro, mas não vemos a beleza de uma
árvore, de uma montanha, de um jardim. E estamos
passando isso para as crianças, para outras
pessoas a todo instante. Devemos ter cuidado com
os exemplos que damos. Eles podem colaborar para
construir ou destruir. E toda destruição que
fazemos, volta-se contra nós. Podemos achar que é
só mais um rio, só mais algumas árvores, mas cedo
ou tarde, os prejuízos serão sentidos. A Natureza
há de chorar e pedir de volta o que dela foi
retirado. Hoje, o homem caça, amanhã é caça.
Precisamos desenvolver uma cultura de convivência
harmoniosa com a Natureza para usufruir cada vez
mais e melhor dos bens que ela nos dá.

Loren J. G. dos Santos Filho
lorenjgs@rocketmail.com
(027)9637083
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