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Poesias-->Confissão que errei..., (Marília) -- 28/10/2000 - 15:07 (Agostinho M. da Costa) |
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Neste cenário multicor, onde ontem vivemos nosso amor
Nada de belo sobrou... O céu não é azul, ficou escuro
Nem sombras do nosso vulto junto... nada mais resta ...
As borboletas já não voam, já não piso mais em nuvens
O sol poente não brilha...acabou à poesia , sumiram às cigarras...
Às aves não gorjeiam como antes,
São bandos sem destino, como os passos que caminho e não levam
Há lugar nenhum...
O vento e a brisa que nos envolvia
Estão silenciosos, deixaram de encantar...
Em greve reclamam nossa presença
São imagens da desilusão,
De um passado feliz que passou...
Por um engano, destruí nossos sonhos
Foi apenas o desejo banal em uma noite fria, sem estrelas... chuvosa
Lá fora e em mim...
Mas se existe culpa , foi da lua que se escondeu...
Meu corpo cobrando o seu corpo, mas você não ouvia...
O destino pregou-me uma surpresa e o manto da noite calou meus lábios
Sentia seu perfume...era uma hiena no corpo de mulher
E com febre aceitei aqueles braços, delirei ...entreguei-me ao prazer
Estava com febre, não percebi que não era você...
Os meus pensamentos pensavam, em você...
E de repente seus passos!
Percebi que fui enganado...aturdido, não tive desculpas...não podia entender...
Hoje meu arrependimento chora aquele momento, que marcou sua falta, nada sobrou...
Sós recordações do nosso amor, vivem em mim...gostaria de dizer-lhe que tentei esquece-la...
Não consigo....você é parte da minh’alma que está mutilada ...
Mas se eu fosse você, perdoava e voltava correndo... para mim...
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