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Cronicas-->Relembranças -- 01/03/2003 - 00:34 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma vez, era Carnaval, e, depois de passear pela Av. Rio Branco, na Cidade Maravilhosa, com uma namoradinha de ocaqsião e sua acompanhante, quando vimos passar, em carro aberto, a Rainha do Carnaval daquele ano, Wilsa Carla, fui deixá-las em casa, aí pelas 21 h , voltando para pegar a barca, na Praça XV, para Niterói.
Sabia que meu irmão, então começando a carreira de médico, estava dando plantão no Hospital António Pedro e fui até lá. Ao chegar, atendia um paciente que tinha sido esfaqueado numa briga e perdera muito sangue. Os parentes da vítima choravam e gritavam, pedindo "Dr., salve a vida dele!" A vítima foi levada, de maca, para a enfermaria, recebeu transfusão de sangue,teve as lesões saturadas, recebeu medicamentos e ficou em observação.
Quando José(meu irmão), teve um tempinho, veio falar-me, na recepção, e levou-me até a sala reservada aos médicos, dizendo-me que aquela noite seria de muito trabalho e dormisse na cama dele. Devia ser - mais ou menos,de meia-noite a uma hora da madrugada(não lembro bem).
Acordei ao amanhecer, com a gritaria daquela mesma gente que vira na chegada: o homem tinha morrido!
Quando encontrei Dr. Lyra(como meu irmão era conhecido), ele me disse , com um ar de desapontamento, que aquilo "são ossos do ofício" e que, naquela noite, já atendera a outros casos e as pessoas estavam fora de perigo!
Despedimo-nos e "pensei com meus botões", durante a volta para o Rio, , que o exercício da Medicina "não é mole" e meu irmão,de quem, anos depois soube ser considerado um bom médico, o conseguiu através de muito estudo e trabalho.
Em 15.11.2001 - que Deus o tenha! - em um terceiro ataque cardíaco, ele deixou este mundo, aos 75 anos. Foi, antes de tudo, um estudioso: quando garoto e rapazinho, não jogava bola, não soltava papagaio, nem nadava nom rio Parnaíba (na cidade do mesmo nome), como eu fazia. Era do Ginásio Parnaibano para casa, onde se reunia com colegas, para estudar, no quarto da frente da casa da rua Vera Cruz, 775(ao lado da Santa Casa, onde seria operado).
Naquela cidade, teve uma crise de apendicite e foi operado por Dr. Càndido Ataíde, que salvou-lhe a vida, pois, o apêndice estava supurado. Daí, teve a idéia de estudar Medicina.
Anos depois, fez concurso para o Banco do Brasil(por mmuita insistência de nossos pais, que não queriam que ele fosse para Porto Alegre-RS, para onde conseguira uma Bolsa de Estudos, no Instituto Júlio de Castilhos e onde tinha uma correspondente, a Perla Meire Scaff). Continuando: aprovado na primeira tentativa para o BB, sem que tivesse frequentado "cursinho", como fiz e só passei na terceira vez, depois de adquirir muita experiência...
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