Da vida, os caminhos percorrendo,
Por muito tempo andara eu a esmo,
Meu viver era, então, sempre o mesmo,
Solitário, sem amor ia vivendo...
Tudo era uma só monotonia,
Consumido pela dor da solidão,
Em silêncio, sofria o meu coração
Um misto de tristeza e agonia...
Até que, de mansinho, tu chegaste,
Qual a luminosa estrela matutina,
Dando à minha vida um novo alento,
Na forma do mais puro sentimento,
De amor, a transformar a minha sina,
Desde que meus passos iluminaste.
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