MARIA
Maria Hilda de J. Alão.
Envolta em seu manto nacarado
Tendo aos pés a chama que dança
Da vela, na igreja, em ritual sagrado,
Seu puro olhar de mãe lança,
Sobre as almas perdidas no deserto
Da triste condição humana.
São náufragas que em mar aberto
Contam com a ajuda da soberana.
Mesmo sofridas, estão confiantes,
Que a Senhora acalmará a tempestade
E fará brilhar, como enorme diamante,
O sol da paz, igualdade e prosperidade.
31/05/04.
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